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|despedimento ilegal

Lauak obrigada a readmitir mães despedidas em Julho

A filial da multinacional francesa da indústria aeronáutica foi obrigada a reintegrar as trabalhadoras incluídas em processos de despedimento colectivo e que estavam em gozo dos direitos de parentalidade.

Créditos / cgtp.pt

A reintegração destas trabalhadoras segue-se à decisão desfavorável da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) relativamente à sua inclusão nos processos de despedimento colectivo que a Lauak levou a cabo este Verão, informou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN).

Numa nota emitida dia 14, o sindicato assinala que «a reintegração das oito trabalhadoras visadas é o resultado da luta travada por estas, em defesa dos seus postos de trabalho, e da participação dos representantes sindicais» nas reuniões deste processo.

Estes opuseram-se, desde o início, a que estas trabalhadoras fossem abrangidas pelo despedimento colectivo, por considerarem que isso se deveria apenas ao «facto de a administração da Lauak conviver mal com o gozo dos direitos de parentalidade».

Quando os representantes sindicais perguntaram se havia trabalhadoras em gozo dos direitos de parentalidade no processo no despedimento colectivo, a administração da Lauak – empresa com com instalações em Setúbal e Grândola – tentou ocultar o facto, afirma o SITE Sul.

A CITE, tendo em conta as questões levantadas, concluiu que não se afigura claro e inequívoco que os motivos invocados para ao despedimento, assim como os critérios aplicados para a selecção dos trabalhadores, justifiquem a inclusão destas trabalhadoras, sob pena de tal indiciar a prática de discriminação em função do exercício dos direitos decorrentes da parentalidade, lê-se ainda na nota.

«Fica assim mais uma vez provado que a organização dos trabalhadores nos sindicatos de classe da CGTP-IN faz a toda a diferença na defesa dos seus postos de trabalho», frisa o SITE Sul.

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