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Izidoro: é Carnaval e os trabalhadores levaram a mal

Em defesa do «gozo da terça-feira de Carnaval», os trabalhadores do grupo Montalva (Izidoro), nas unidades do Montijo e Milharado, estão hoje a realizar um dia de greve, com concentração entre as 10h e as 12h.

Créditos / distribuicaohoje.com

A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), organização patronal, fez caducar o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) da indústria em 2016. Desde essa data, os patrões têm recusado negociar com os sindicatos, lamenta o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC/CGTP-IN).

Em Janeiro de 2018, chegou mesmo a fazer endereçar, ao Ministério do Trabalho, um requerimento para dar início a ao necessário processo de arbitragem. Para gáudio dos patrões, cinco anos depois, ainda não foi proferida a decisão que deveria ter sido emitida num prazo de 60 dias.

Nas unidades do grupo Montalva, que inclui as marcas Izidoro e Damatta, insiste-se, graças à ausência do CCT na retirada de direitos importantes dos trabalhadores como o feriado de terça feira de Carnaval. «Continua-se a praticar o mesmo subsídio de alimentação desde 2009, não existem respostas previstas sobre o caderno reivindicativo para 2023, pratica-se uma política de baixos salários e continuam a recusar negociar um acordo de empresa».

Em resposta à prepotência da administração, os trabalhadores e o STIAC convocaram uma greve para o dia de hoje, Carnaval, agendando uma concentração de protesto em frente às instalações do Montijo, entre as 10h e as 12h.

Para além do direito ao feriado, as reivindicações dos trabalhadores passam pela «negociação do CCT para a indústria de carnes, aumentos salariais dignos, a actualização do subsídio de alimentação e a garantia dos 25 dias de férias, o aumento do tempo da pausa da manhã, o direito ao dia de aniversario do trabalhador ou de filho até aos 12 anos, uma jornada de 35h semanais e a instituição de um acordo de empresa no grupo».

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