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Greve nos armazéns do Dia Minipreço por aumentos salariais «dignos»

Os trabalhadores dos armazéns de Valongo, Torres Novas e Vialonga (Vila Franca de Xira) cumprem um dia de greve, esta segunda-feira. Há mais de 20 anos que não têm «aumentos dignos». 

Os trabalhadores do Dia/Minipreço dizem sofrer assédio moral e terrorismo psicológico por parte das chefias.
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As reivindicações que motivam a paralisação de 24 horas vincaram as diversas lutas que os trabalhadores dos armazéns do Dia Portugal realizaram ao longo deste ano e que forçaram a empresa a reconsiderar, embora de «forma muito limitada e insuficiente», a aumentar os salários da grande maioria dos trabalhadores e «a reconhecer e valorizar os trabalhadores com mais de 15 e de 25 anos de carreira», afirma o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), através de comunicado. 

Conscientes de que continuará a ser a luta a determinar o futuro na empresa, os trabalhadores voltam a estar em greve por exigências como o urgente aumento geral dos salários em 90 euros, o aumento do subsídio de refeição para 7,30 euros e a equiparação das carreiras dos trabalhadores de armazéns com as dos trabalhadores das lojas. 

O CESP admite que só por via do cumprimento destas e de outras exigências, como o reconhecimento da antiguidade dos trabalhadores, condições sociais (balneários, refeitórios, EPI's) para os trabalhadores das lojas, o fim da transmissão de lojas e a defesa da contratação colectiva, será possível garantir direitos, emprego e salários dignos para todos os trabalhadores da cadeia de supermercados Dia Portugal.

Tendo em conta que a última vez que tiveram «aumentos dignos» foi em 2010, os trabalhadores têm sido confrontados com a gradual perda de poder de compra. Por outro lado, critica o sindicato, «o aproveitamento da situação pandémica agravou as dificuldades em que se já encontravam os trabalhadores desta empresa».

«Vamos levar mais longe esta luta, e, enquanto não existirem passos positivos e significativos na negociação do Caderno Reivindicativo, a disponibilidade para a luta irá manter-se», assegura o sindicato.

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