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«Exemplar» Porto de Leixões não consegue carregar carros, face a cais aluído

O Porto de Leixões, extremamente elogiado por António Costa e Diogo Marecos, administrador da Operestiva, não está a conseguir carregar os carros que recebeu da Autoeuropa, face a um aluimento do cais.

Porto de Leixões
Porto de LeixõesCréditos

Segundo o Expresso, o navio Patara devia ter entrado no Porto de Leixões pelas 14h00 desta quinta-feira para receber os primeiros automóveis da Autoeuropa. Porém, «ainda não entrou. São 14h30 e o barco continua à espera», afirmou Osório Sousa, um dos estivadores de Leixões.

Os trabalhadores do Porto de Leixões garantem que o barco está ao largo desde a manhã de ontem, mas o horário para entrar e atracar já mudou várias vezes. Algo que também mudou foi o número de carros a aguardar o carregamento, que afinal são apenas 300, em vez dos 700 automóveis anunciados pela administração do porto na segunda-feira passada.

Osório Sousa, estivador no porto e delegado do Sindicato dos Estivadores e Actividades Logísticas (SEAL), afirma que «os trabalhadores estão surpreendidos e não compreendem este atraso».

Todavia, os estivadores admitem que possa estar relacionado com um «buraco» no cais, perto do local onde os carros da volkswagen estão estacionados e o navio provavelmente deveria atracar. «Foi um aluimento grande, já há alguns meses e ainda não foi reparado. Para carregar os automóveis, será preciso o Patara lançar uma rampa pesada por ali», explicam.

Estivadores e patronato retomaram negociações

O SEAL e os operadores portuários retomaram hoje, no Ministério do Mar, em Lisboa, as negociações para resolver o conflito laboral no Porto de Setúbal.

A proposta do SEAL, que este considera razoável, tendo em conta que o porto tem capacidade para 93 contratos sem termo, passa pela integração imediata de 56 estivadores e que fique prevista uma solução que garanta um turno diário aos restantes 37 enquanto aguardam pela sua vez.

Todavia, apesar de ter subido de 30 para 56 contratos efectivos, a Operestiva exige que um número considerável de trabalhadores seja de sua escolha, argumentando com a necessidade de enquadrar os mais de dez trabalhadores que contrataram nos últimos dias, durante a greve.

A Operestiva, a empresa portuária responsável pelo actual conflito no Porto de Setúbal, também exige que qualquer proposta apresentada nas negociações apenas seja aceite sob condição do fim imediato da greve ao trabalho suplementar e da paralisação dos «eventuais».

Para o SEAL, tais condições são chantagem, até porque a greve ao trabalho extraordinário, iniciada a 13 de Agosto, prende-se com outros motivos. Esta abrange todos os portos nacionais e foi convocada em resposta às perseguições continuadas aos seus sócios, em diversas formas de repressão e discriminação salarial, com destaque para os casos mais graves a ocorrer no Porto de Leixões e do Caniçal (Madeira).

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