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Enfermeiros convocam greve em Lisboa

Está convocada para o dia 16 de Março uma greve dos enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Lisboa Norte pela admissão de mais profissionais. Realizarão ainda dois meses de greve aos fins de semana e feriados.

SIndicato afirma que só as contratações podem pôr fim ao problema
SIndicato afirma que só as contratações podem pôr fim ao problemaCréditosMário Cruz / Agência LUSA

No dia da greve haverá uma concentração, pelas 10h30, em frente ao Centro de Saúde de Sete Rios. A realização desta greve no dia 16 de Março, seguida de dois meses de greve aos fins de semana e feriados, foi decidida num plenário de enfermeiros.

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a carência de enfermeiros «é evidente», uma vez que existem 325 mil utentes inscritos para um total de 126 enfermeiros. A estrutura sindical estima que são necessários mais 140 profissionais para dar resposta às necessidades dos utentes.

O SEP informa que, segundo a direcção executiva do ACES, estão perspectivadas 12 vagas para o próximo concurso e está a ser negada, pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a possibilidade «de mobilidade/cedência de interesse público».

A carência de enfermeiros tem várias consequências para os utentes, denuncia o SEP. A redução do horário de atendimento nas consultas de enfermagem de saúde infantil e da saúde materna é uma delas. Também provoca a suspensão de vários programas que requerem intervenção dos enfermeiros, designadamente, diabetes, unidade móvel e consulta domiciliária ao recém-nascido; e a dificuldade de constituição e de resposta das equipas de cuidados continuados integrados, nomeadamente de consultas de enfermagem em contexto domiciliário.

As consequências da falta de enfermeiros também se estende aos próprios trabalhadores, uma vez que muitas actividades regulares são prosseguidas através da realização de trabalho extraordinário – chegando às 20 horas por mês por enfermeiro. Também o atendimento complementar aos sábados, domingos e feriados é prosseguido integralmente através da realização de trabalho extraordinário. Segundo o SEP, «a insatisfação e a exaustão atingiram os limites».

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