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|lutas sindicais

Comboios em greve na CP

Trabalhadores da CP estão em greve por melhores salários, pela valorização das profissões ferroviárias e pela integração dos trabalhadores da ex-EMEF sem perda de direitos e redução de remunerações.

Comboios parados na estação de Santa Apolónia
Comboios parados na estação de Santa ApolóniaCréditosMário Cruz / Agência Lusa

Desde a meia-noite desta segunda-feira que os trabalhadores ferroviários da CP se encontram em greve por um aumento geral de salários e contra o Regulamento de Carreiras que a administração da empresa procura impor, informa a Federação dos Sindicatos de Transportes e Telecomunicações (Fectrans).

Os trabalhadores rejeitam a proposta da administração e do Governo, que prevê aumentar os salários na CP em em 0,9%, proposta que mantêm inabalável apesar de a inflação já ir em 7,2%, segundo dados oficiais.

Segundo a Fectrans, nos últimos 13 anos (desde 2009) apenas em dois anos (2018 e 2020) foram os salários aumentados, dando origem a que os salários médios na empresa cada vez mais se aproximem do salário mínimo nacional (SMN) e dificultando o recrutamento de novos trabalhadores, em particular nas profissões de maior especialização.

Este ano, a proposta da administração e do Governo foi aumentar os salários em 0,9%, proposta que mantêm inabalável apesar de a inflação já ir em 7,2%, segundo dados oficiais.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN), na sequência da decisão dos trabalhadores, tomada em plenários descentralizados realizados no passado dia 28 de Abril.

Administração preferia negociar com «amarelos»?

No comunicado em que anuncia a greve e a intransigência patronal, o SNTSF dá conta da realização nas oficinas de plenários e contactos com os trabalhadores por parte de uma organização sindical ex-filiada na UGT mas que mantém a mesma postura colaborativa, com o incentivo das chefias da empresa, que dispensam os trabalhadores e os incentivam a participar nessas reuniões, chegando a anunciá-las nos placards de trabalho.

Pelos vistos, ironiza o SNTSF, «existem estruturas que podem fazer plenários sem qualquer cobertura legal e a CP autoriza, no mínimo podemos afirmar, que estão ao serviço de outros interesses que não são certamente o dos trabalhadores».

Contra esta tentativa de retirar sócios ao SNTSF, este exorta os trabalhadores a darem força ao seu sindicato de classe e reafirma que o seu mandato é-lhe conferido pelos trabalhadores e não pelo patronato.

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