Os temas não são novidade, as lutas são antigas, o Governo é novo, mas parece que as ideias são velhas. A Fenprof deslocou-se hoje à Assembleia da República para entregar quatro petições. A estrutura sindical foi então recebida pela vice-presidente da Assembleia da República, a deputada Teresa Morais.
Carreira de docente, condições de trabalho, combate à precariedade e aposentação como condição para o rejuvenescimento, são os temas das petições que têm sido grande parte das reivindicações dos professores nas várias acções de luta desenvolvidas.
As assinaturas das petições foram recolhidas durante o período de pré-campanha e campanha eleitoral, algo que confirma a vontade das pessoas numa resposta imediata no novo quadro político resultante das eleições do passado dia 10 de Março.
Com esta acção a Fenprof pretende colocar a profissão docente no centro do debate parlamentar, mas também a inversão das políticas que têm contribuído para a desvalorização da profissão docente que tem levado milhares de jovens professores a abandonar a profissão e os ainda mais jovens, que concluem o ensino secundário, a não optarem pelos cursos de formação de docentes.
Na visão da estrutura sindical, o programa do Governo aprovado na Assembleia da República fica aquém do que seria necessário no sentido da valorização da profissão e introduz medidas, que a concretizarem-se, seriam muito lesivas dos docentes e da Escola Pública, como é exemplo a intenção de chamar professores aposentados para voltarem a dar aulas.
Na conferência de imprensa após a audiência com o vice-presidente da Assembleia da República, Mário Nogueira, o secretário-geral da Fenprof, considerou que o necessário é «de imediato atrair os professores que já existem e que abandonaram a profissão, criando condições».
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