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Muitos trabalham há dois, três, cinco e até oito anos

AIS com 50% de trabalhadores temporários

A empresa do sector automóvel AIS, em Montemor-o-Novo, tem metade dos seus trabalhadores contratados através de empresas de trabalho temporário, apesar de exercerem funções permanentes há anos.

AIS - Automotive Interior Systems Portugal, Lda
AIS - Automotive Interior Systems Portugal, LdaCréditosUnião de Sindicatos de Évora

A AIS (Automotive Interior Systems Portugal, Lda., multinacional alemã) em Montemor-o-Novo, empresa do sector automóvel, tem mais de 50% dos seus trabalhadores contratados através de empresas de trabalho temporário, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul).

O sindicato e a União dos Sindicatos de Évora (CGTP-IN) consideram esta situação «ilegal, injusta e imoral», que exige «a conversão imediata para contratos permanentes» de todos os trabalhadores que exercem funções permanentes há mais de dois, três, cinco e mesmo oito anos.

O SITE-Sul realizou ontem uma acção de esclarecimento à porta da empresa, no sentido de denunciar a ilegalidade dos contratos temporários de trabalho, bem como reafirmar as reivindicações já apresentadas no caderno reivindicativo divulgado à empresa em Junho de 2016.

A União de Sindicatos de Évora considera que fruto da intervenção do sindicato, mas muito abaixo das reivindicações apresentadas, os trabalhadores com contrato efectivo tiveram aumentos salariais de 11,5 euros no mês de Julho, sendo que os trabalhadores com contrato temporário que desempenham as mesmas funções ainda não tiveram aumentos.

Da reunião entre o sindicato e a administração, resultou o compromisso assumido pela empresa de encontrar critérios de redução da precariedade. No entanto, o sindicato afirma que a empresa nada fez sobre este problema, «bem pelo contrário, agravou ainda mais a precariedade».

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