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|incêndios florestais

PSD e CDS-PP esquecem (de novo) responsabilidades na floresta nacional

Depois de Pedrógão, o PSD e o CDS-PP repetiram a estratégia: 24 horas depois do relatório ter sido entregue, já concluíram que não têm quaisquer responsabilidades. Liberalização do eucalipto e cortes na floresta desmentem-nos.

Assunção Cristas, então ministra da Agricultura e do Mar, numa acção de prevenção, valorização e defesa da floresta numa das regiões que arderam a 16 de Outubro, no concelho da Pampilhosa da Serra. 22 de Fevereiro de 2014
Assunção Cristas, então ministra da Agricultura e do Mar, numa acção de prevenção, valorização e defesa da floresta numa das regiões que arderam a 16 de Outubro, no concelho da Pampilhosa da Serra. 22 de Fevereiro de 2014CréditosPaulo Novais / Agência LUSA

O relatório da Comissão Técnica Independente, com quase 300 páginas, foi entregue ontem à tarde no Parlamento e, ao início da sessão plenária da Assembleia da República de hoje, pelas 15h, já o PSD e o CDS-PP tinham retirado as suas conclusões.

O filme do relatório do incêndio de Pedrógão Grande repetiu-se esta tarde. A capacidade de análise foi tal que a deputada Rubina Berardo (PSD) conseguiu afirmar, na declaração política da sua bancada, que a responsabilidade pelos trágicos acontecimentos de Outubro de 2017 cabe unicamente ao actual Governo, tal como Telmo Correia (CDS-PP) já tinha feito.

A resposta chegou através de João Oliveira (PCP), que lembrou as responsabilidades directas dos dois partidos na situação da floresta e do mundo rural, nomeadamente com a submissão à Política Agrícola Comum imposta pela União Europeia, mas também com a acção do anterior governo.

O executivo que teve Assunção Cristas como ministra das Florestas fez aprovar a liberalização do eucalipto e permitiu a desvalorização do preço da madeira e o favorecimento dos interesses de grupos económicos como a Altri, a Navigator (ex-Portucel) e a Sonae, lembrou o líder parlamentar do PCP. João Oliveira lembrou ainda o desvio de 150 milhões de euros do sector da floresta por Assunção Cristas, na reprogramação dos fundos comunitários.

Recorde-se que, para além destas medidas, o anterior governo do PSD e do CDS-PP promoveu cortes de 20 milhões de euros no orçamento do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de 8 milhões de euros no orçamento da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) ou na isenção das taxas moderadoras aos operacionais dos bombeiros.

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