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A Fundação Côa Parque foi constituída em 2011

Governo não mexe na gestão do Parque Arqueológico do Vale do Côa

Na reunião tida ontem com os trabalhadores do Parque Arqueológico e do Museu do Côa, o ministro da Cultura assumiu que o modelo de fundação é para manter embora sujeito a «profunda reestruturação».

O Vale do Côa acolhe o maior conjunto de arte paleolítica ao ar livre do mundo
O Vale do Côa acolhe o maior conjunto de arte paleolítica ao ar livre do mundo Créditos

Na semana em que o Parque Arqueológico e do Museu do Vale do Côa será alvo de discussão na Assembleia da República, o ministro da Cultura, Castro Mendes, encontrou-se com os trabalhadores do parque para afirmar a posição do Governo. Segundo Castro Mendes, a fundação é o «modelo de gestão mais viável» mas deve ser sujeito a uma «profunda reestruturação».

O entendimento é o de que a Fundação Côa Parque permite uma gestão mais «maleável» e a ideia percebe-se desde logo pela falta de financiamento do Ministério da Cultura. Neste sentido, Castro Mendes reconheceu que é necessário o contributo do Turismo do Porto e Norte e do Ministério do Ambiente (via Agência Portuguesa do Ambiente) para a sustentabilidade do projecto.

O ministro afirmou que o projecto vai ser reestruturado mas não explicou como. Para além da «vontade política», o governante não esclareceu como será assegurada a viabilidade do Parque Arqueológico e do Museu do Côa. Perante isto, aumenta a expectativa de quem lá trabalha.

Desde a criação da Fundação Côa Parque, em 2011, que os trabalhadores têm convivido com falsas garantias relativamente a um modelo sustentável de desenvolvimento. Os problemas agravaram-se no executivo de Passos e Portas que, ao abrigo do programa de austeridade imposto pela troika, nunca financiou a fundação.

Face à ineficiente gestão dos últimos anos, foram-se acumulando dívidas a diversas entidades públicas, há escassez de pessoal e as áreas da investigação, preservação e conservação do património mundial do Vale do Côa (que serviram de pretexto à constituição da fundação) estão em risco.

O capital social da fundação é constituído por 275 mil euros, da Direcção-Geral do Património Cultural, cem mil euros da Agência Portuguesa do Ambiente e do Turismo Porto e Norte, 20 mil euros da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Coa e cinco mil euros da Associação dos Municípios do Vale do Côa.

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