As concentrações deram-se na Câmara Municipal da Amadora e na sede da Prestibel. O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) denuncia que na Biblioteca da Câmara Municipal da Amadora, os trabalhadores vigilantes da empresa Prestibel, por terem aderido à greve nacional da vigilância privada do passado dia 27 de Outubro, tiveram como represália, no final de Novembro, uma ordem de transferência para outros locais de trabalho.
O sindicato, em comunicado, acusa a empresa de não respeitar os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores, «pondo em causa a liberdade sindical e o direito à greve estipulado na Constituição». Exige assim das entidades competentes «uma punição exemplar».
Os trabalhadores exigem continuar a trabalhar no seu local de trabalho habitual, a Biblioteca da Câmara Municipal, «onde trabalham há muitos anos».
O STAD informa que já enviou uma carta à Prestibel, que não teve qualquer resposta, e uma carta ao Ministério do Trabalho a solicitar uma reunião conjunta com a Prestibel. Fez ainda uma participação à Autoridade para as Condições do Trabalho e um pedido de reunião à Câmara Municipal da Amadora.
Nesta situação, o STAD também responsabiliza a Câmara Municipal, alegando que esta «não pode permitir que nas suas instalações exista terrorismo social». Segundo o sindicato, a Câmara tem conhecimento da situação mas, até ao momento, ainda não tomou qualquer posição perante a Prestibel.
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