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Finanças voltam a deixar Silopor sem aumentos

O CESP denuncia que os trabalhadores da Silopor, empresa detida a 100% pelo Estado, voltaram a ser excluídos do despacho orientador para aumentos salariais nas empresas públicas, emitido por Medina. 

Silos da Silopor na Trafaria, Almada 
Créditos / agriculturaemar

À semelhança do que aconteceu no final de 2022, e sem qualquer justificação, o ministro das Finanças, Fernando Medina, voltou a emitir um despacho com orientações para as actualizações salariais em 2024 nas empresas do sector empresarial do Estado, excluindo a Silopor. 

Em consequência, a comissão liquidatária da empresa «recusa avançar com o processo de revisão da tabela salarial e do Acordo de Empresa para 2024, por não estar mandatada para tal pelo seu único accionista, o Estado!», informa o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), num comunicado divulgado hoje. 

A estrutura sindical acrescenta que os trabalhadores, que ao longo de 2023 lutaram por aumentos, não aceitam este «desrespeito» e já têm marcado plenário para a próxima terça-feira, 16 de Janeiro, com vista a agendar futuras acções de luta. 

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