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|Energia

Portugal continua a ter dos mais elevados custos com energia da União Europeia

O País registou o terceiro maior aumento no preço do gás entre os países da UE, no segundo semestre de 2020. A Galp já atingiu 26 milhões de euros em lucros só nos primeiros três meses deste ano.

A proposta do PCP permite baixar os valores da factura do gás natural
CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

Pese embora, entre os estados-membros da União Europeia (UE), se ter verificado uma ligeira descida nos preços da electricidade e do gás de uso doméstico nos últimos seis meses de 2020, face ao período homólogo, Portugal foi o terceiro a registar maior aumento no gás, segundo dados do Eurostat.

No que respeita à electricidade, o País também contou com uma leve descida, passando a custar 21,3 euros por kWh, face aos 21,8 do segundo semestre de 2019.

Todavia, relativamente aos preços do gás para uso doméstico, o País ficou em terceiro lugar em termos de aumentos, subindo 0,9%, de 7,7 para 7,8 euros por kWh. À frente só ficaram a Alemanha e a Holanda.

Esta realidade ocorre num país onde se regista um nível salarial muito baixo, o que recentemente ficou ainda mais evidenciado pela divulgação de conclusões de um estudo sobre a pobreza no País, referentes à situação pré-pandemia.

De facto, o País é o oitavo da UE com o preço mais caro de electricidade para consumo doméstico e o décimo no que diz respeito ao gás natural, segundo dados do Eurostat relativos ao segundo semestre de 2020.

Para mais, Portugal tem a terceira componente de taxas e impostos mais elevada, o que se deve aos custos de interesse económico geral (CIEG), «que resultam de opções de política energética e que representam 28% do preço final», de acordo com a Entidade Reguladora do Sector Energético.

Em contrapartida, nos últimos dez anos, após a última fase de privatização da empresa, o Estado português já perdeu 1486 milhões de euros em dividendos da EDP.

E a Galp já anunciou que, só nos primeiros três meses do ano de 2021, já registou lucros de 26 milhões de euros, o que motivou um comunicado do novo presidente da comissão executiva do grupo, Andy Brown, onde revelou que a empresa está a viver «uma saudável melhoria». Ainda assim, prevê-se o encerramento total da refinaria de Matosinhos até ao fim do mês, com o despedimento de centenas de trabalhadores.


Com agência Lusa

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