A Plataforma Cívica «Aeroporto BA6-Montijo Não» esteve presente na conferência de imprensa onde foi apresentado o Relatório Preliminar para o Aumento da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa e, sem prejuízo de uma análise mais aprofundada, consegue já avançar com uma análise prévia.
Em comunicado, a Plataforma realça o «facto de todas as variantes que incluem o Novo Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, serem as que obtém a melhor qualificação e pontuação», o que revela ser uma «boa, justa e adequada notícia para Portugal e para
os portugueses».
Em quatro pontos, a mesma destaca que é necessária a clarificação de que não é necessário que venha a haver investimento público cabendo à concessionária, tal como resulta do Contrato de Concessão, fazer o investimento; a consideração de que as soluções duais não servem os interesses do país; a consideração de que o Montijo não só tem riscos ambientais de grande dimensão como estaria esgotado em uma dúzia de ano; e a clarificação de que a necessidade da construção da Terceira Travessia do Tejo não decorre da localização do aeroporto; a confirmação sobre os problemas ambientais e aeronáuticos que se colocavam à solução do Montijo.
O grupo que se organizou contra a localização do aeroporto no Montijo considera importante o facto do Relatório Preliminar ter sido apresentado e que tenha seguido para audição pública por trinta dias úteis, sendo ainda necessário registar o conjunto de falsidades, ataques que tentaram pôr em causa o trabalho elaborado.
Face a este último facto, a Plataforma Cívica regista a reacção da ANA Aeroportos, sempre sem contraditório, do seu presidente, José Luís Arnaut, que são a expressão dos interesses da multinacional VINCI que nunca quis, até hoje, construir o Novo Aeroporto de Lisboa.
Saudando a todos aqueles que lutaram contra a solução Montijo e exortando-os, a Plataforma Cívica «Aeroporto BA6-Montijo Não» adverte que «a batalha por um Novo Aeroporto de Lisboa ainda não está ganha, mas é inegável que estamos cada vez mais próximos de reconfirmar uma decisão que já tinha sido tomada em 2009».
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