Em comunicado, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) alerta para as especificidades da saúde da mulher, «inerentes ao seu ciclo reprodutivo», que merecem resposta adequada, a partir da valorização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e das suas condições de vida.
A organização aponta que a saúde sexual e reprodutiva tem de ser considerada não só para os cuidados reprodutivos e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, mas também para promover a qualidade de vida.
Invocando a Revolução de Abril de 1974 e a criação do SNS como causas de «progressos significativos em todos os indicadores da saúde de mulher e em especial da saúde sexual e reprodutiva», alerta para inúmeros casos em que as desigualdades persistem ou se agravaram.
Para o movimento é através do SNS que devem ser promovidas «respostas sólidas e seguras para as situações mais complexas, com melhores equipas de profissionais e a experiência acumulada e qualificada».
No comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, lê-se que «o progresso significativo dos indicadores de saúde e a universalidade do direito à saúde, em igualdade para todas as mulheres e ao longo do todo o ciclo de vida, é inseparável do reforço e melhoria do SNS», referindo diversas propostas concretas para o efeito.
O MDM lembra ainda a manifestação nacional de mulheres convocada para o próximo dia 8 de Março de 2020, Dia Internacional da Mulher, às 14h30 em Lisboa.
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