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Militarismo e corrida ao armamento colocam «sérias ameaças à paz»

A propósito do Dia Internacional da Paz, que se assinala a 21 de Setembro, o CPPC reclama o fim das agressões contra outros povos e da escalada armamentista, e a redução drástica das despesas militares.

Créditos / CPPC

«Este ano, a celebração do Dia Internacional da Paz é ensombrada por sérias ameaças à paz», alerta o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), considerando que elas resultam «do incremento da militarização das relações internacionais, da corrida aos armamentos, do reforço de blocos políticos-militares, como a NATO», bem como da criação de novas alianças militares, como aquela que recentemente foi estabelecida entre EUA, Reino Unido e Austrália – a Aukus –, que «incide na região Indo-Pacífico e que visa em particular a República Popular da China».

No contexto desta aliança de cariz militar, a Austrália «passará a possuir submarinos nucleares e será dotada das infra-estruturas e equipamentos que assegurem a sua manutenção e desenvolvimento», denuncia o CPPC, acrescentando que britânicos e norte-americanos irão utilizar ainda mais as bases militares e outras instalações australianas. «Uma nova iniciativa belicista, numa região que é já hoje das mais militarizadas e tensas do mundo», alerta.

Em simultâneo – denuncia o organismo de defesa da paz –, prosseguem as acções promovidas pelos EUA e os seus aliados contra outros países, de que são exemplo as guerras de agressão contra a Síria e o Iémen, a ocupação da Palestina e do Saara Ocidental ou as sanções e os bloqueios económicos contra Cuba, Venezuela e outros países. Com estas acções, EUA e seus aliados «violam premeditadamente os mais elementares direitos de milhões de seres humanos», frisa.

«Todos os povos têm o direito a decidir do seu caminho de desenvolvimento livres de ingerências ou pressões»

Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Paz – que foi instituído pela assembleia-geral das Nações Unidas em 2001 e celebrado pela primeira vez no ano seguinte –, o CPPC explica que a sua comemoração anual deve contribuir para sublinhar a importância da defesa e da promoção da paz, para o respeito do direito à autodeterminação dos povos e da soberania dos estados – «princípios fundamentais nas relações internacionais, consagrados na Carta das Nações Unidas».

O «fim das acções de agressão contra outros povos» e «da escalada armamentista», «a redução drástica das despesas militares» e «o fim dos blocos político-militares – nomeadamente da NATO e dos seus congéneres, como o Aukus», o «fim da militarização da União Europeia, o fim das armas nucleares e de destruição massiva, o desarmamento geral, simultâneo e controlado» são reivindicados pelo CPPC.

«Todos os povos têm o direito a decidir do seu caminho de desenvolvimento livres de ingerências ou pressões externas», sublinha o comunicado, destacando que é isso «o que determina o direito internacional e o que melhor serve a causa da paz, do progresso e da justiça social».

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