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A meses dos Jogos Olímpicos, há baratas no refeitório Centro de Alto Rendimento

O Centro de Alto Rendimento do Jamor é gerido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e nas últimas semanas teve infestações de baratas e de percevejos. Atletas desmaiaram ou tiveram de ir ao hospital com intoxicações alimentares.

CréditosAndré Kosters / Lusa

A notícia é da semana passada, mas hoje, a presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, Diana Gomes, disse esperar que a situação de falta de condições de higiene no refeitório no Centro de Alto Rendimento do Jamor «esteja resolvida muito em breve».

Ao que tudo indica, nas últimas semanas, no Centro de Alto Rendimento no Jamor, complexo em Oeiras onde residem atletas de alta competição, houve infestações de baratas no refeitório e de percevejos na residência. A situação afectou alguns atletas, como é o caso do nadador Diogo Ribeiro que chegou a ter uma intoxicação alimentar.

A situação põe a nú o forte desinvestimento no Desporto, fruto das opções do PS pela pela política de direita, num contexto em que faltam poucos meses para a participação de Portugal nos Jogos Olímipicos de Paris. 

Segundo o relatado, os atletas estão confrontados com fracas condições na residência onde habitam, com quartos frios no Inverno e demasiado quentes no Verão ;com mobiliário velho e degradado; ou com uma Internet demasiado fraca que dificulta os estudos.

A 13 de Dezembro, uma acção de fiscalização da ASAE, resultou na «instauração de um processo de contra-ordenação por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene» no refeitório onde os atletas comem.

Ontem, o Instituto Português do Desporto e Juventude procurou desmentir as denúncias feitas pelos atletas dizendo que a saúde dos mesmos nunca esteve em causa devido a problemas com as condições de higiene. 

Ao IPDJ preocupa mais a forma como o assunto foi tratado publicamente, como se pode ler nas nas palavras de Vítor Pataco, presidente do IPDJ, que citado em comunicado, numa reunião que juntou atletas, pais, tutores e representantes das federações desportivas com atletas residentes no Centro de Alto Rendimento do Jamor, disse: «Por considerarmos que este assunto foi exposto de forma preocupante, queremos passar toda a informação disponível, de forma transparente, para que não restem dúvidas. O objetivo desta conversa é, precisamente, informar e garantir que em momento algum a saúde dos atletas esteve em causa».

O Presidente do IPDJ chegou mesmo a dizer que «a alegada intoxicação alimentar, o avistamento de baratas, uma queixa de percevejos num quarto e a inspeção da ASAE. Têm apenas uma coisa em comum: foram concentrados no mesmo curto período, alguns no mesmo dia».

Para já, a presidente da Comissão de Atletas Olímpico, no Encontro Nacional de Esperanças Olímpicas, disse esperar que a situação no Centro de Alto Rendimento do Jamor «esteja resolvida muito em breve», que a sua estrutura está a acompanhar o caso desde que foi tornado público e que «durante a próxima semana vamos tentar estar com os atletas e perceber como se sentem neste momento».
 

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