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Mais de uma centena de mulheres e homens de cultura pelo fim da agressão a Gaza

Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente anuncia que mais de uma centena de pessoas ligadas ao sector da cultura assinaram um apelo pelo fim da agressão a Gaza. Mais uma prova de que pela paz não somos poucos. 

Participadas iniciativas de solidariedade com a Palestina realizaram-se em Lisboa (na foto) e no Porto, a 17 de Maio de 2021, para condenar a criminosa escalada de agressão sionista em curso em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza, que no conjunto já causou mais de 200 mortos, dos quais mais de 60 crianças, e exigir do governo português, que exerce a presidência do Conselho da UE, a defesa dos direitos do povo palestiniano e do cumprimento das resoluções da ONU que os consagram
CréditosPaulo António

Cresce o apoio à causa palestiniana, cresce o apoio ao povo, crescem as vozes que exigem paz. É isto que se pode concluir do anúncio feito pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) de que mais de uma centena de pessoas ligadas ao sector da cultura assinaram um apelo pelo fim da agressão a Gaza.

No apelo, que se pode encontrar no site da organização, lê-se ao início que «É urgente travar o genocídio em Gaza! É urgente impedir que a guerra alastre a todo o Médio Oriente! O povo da Palestina precisa de justiça, não de massacres!».

O documento é prova de um enorme humanismo já que, com o seu nome, os subscritores vinculam-se à inconformação e afastam o relativismo moral: «As imagens de horror que nos chegam de Gaza trazem-nos à memória o poema e a canção que nos falava de outros horrores. No Médio Oriente, e no mundo inteiro, todas as vidas contam, todas as vidas têm o mesmo valor e merecem ser respeitadas, todas as acções que visem populações civis são censuráveis e merecem a nossa condenação. É preciso parar!»

Assumindo que «há um crime organizado a acontecer em Gaza», que passa pela extinção de famílias soterradas em bombardeamentos massivos; cortes de água, electricidade, comida e medicamentos; bombardeamentos de centros de abrigo das Nações Unidas, hospitais, escolas, colunas de refugiados, equipas médicas, jornalistas, igrejas e mesquitas; é imposto um castigo colectivo; os subscritores exigem que é necessário um cessar-fogo humanitário, visto que «tudo isto tem de acabar, e acabar já!».

Para os mesmos, «a comunidade internacional é responsável por uma injustiça cruel imposta ao povo palestiniano» e a mais de uma uma centena de artistas, mulheres e homens de cultura, apelam a «que por todo o país e de múltiplas formas, se expressem as exigências inadiáveis do fim da agressão a Gaza e da Paz no Médio Oriente».

Com um «A Humanidade Vencerá!» acaba o apelo. Uma mensagem de esperança de quem não perdeu vontade e dá a cara pela construção de um mundo novo. 
 

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