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Mais de meio milhão sem médico de família, mesmo após contratações

Mesmo que os 195 lugares postos a concurso esta terça-feira sejam preenchidos, vão continuar a existir mais de 550 mil utentes sem médico de família, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, numa visita ao Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa. 6 de Janeiro de 2018
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, numa visita ao Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa. 6 de Janeiro de 2018CréditosTiago Petinga / Agência LUSA

Estes são os números por trás dos dados divulgados hoje pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ao jornal Público, que afirma que «mais de 350 mil pessoas podem passar a ter médico de família».

Há mais de 500 médicos de família em falta, quase 400 dos quais na região da capital. Em concurso foram colocados hoje 195 lugares para todo o País, que terão uma lista de 1800 utentes cada, um número insuficiente para fazer face às necessidades.

A atribuição de médico e enfermeiro de família para todos os utentes é um compromisso do Governo do PS, constando do seu programa e das posições conjuntas assinadas com o BE, o PCP e o PEV.

No entanto, o número de utentes sem médico de família estagnou depois de, no primeiro ano da legislatura, ter sido reduzido em cerca de 300 mil. Em Abril deste ano continuava a ser quase 700 mil, numa altura em que o Governo tem pouco mais de um ano de mandato pela frente.

Mesmo que os 195 lugares sejam plenamente preenchidos, continua a faltar mais de 300 médicos de família, o que significa que mais de 550 mil utentes vão continuar nessa situação.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, também por ser a mais populosa, é aquela onde há mais carências, representando quase 80% do total.

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