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Iniciativa dos Comuns dá o pontapé de saída em Coimbra contra o neoliberalismo

Foi formado um colectivo unitário que pretende dar um contributo, ao lado dos comunistas, «nas lutas anticapitalistas, em sintonia com os movimentos ecologistas, o anti-imperialismo, o antirracismo, os movimentos de imigrantes, os feminismos, o movimento lgbti+ e todas as formas de lutas de classes.»

A primeira acção da Iniciativa dos Comuns será na FEUC em Coimbra. 
A primeira acção da Iniciativa dos Comuns será na FEUC em Coimbra. CréditosDR / DR

É já na próxima quarta-feira, às 18 horas, na Faculdade de Economia de Coimbra, na sala Keynes, que vai ter lugar a primeira assembleia da Iniciativa dos Comuns, com o mote: «Para lá das (des)ordens (neo)liberais.

Os primeiros tópicos da conversa estão a cargo dos investigadores universitários Teresa Almeida Cravo, Vera Ferreira, João Rodrigues e André Saramago, convidando à participação dos estudantes, activistas e cidadãos presentes na sala.

«Chamemos-lhe liberalismo ou neoliberalismo, a verdade é que há uma ideologia que tem sido dominante nas últimas décadas.

Garantiram-nos que uma certa forma de capitalismo constituiria o fim da História, conciliando liberdade e democracia, garantindo a paz pela globalização, reduzindo as desigualdades internacionais e enfrentando as alterações climáticas pelos mercados. Será mesmo assim?

Esta assembleia da Iniciativa dos Comuns pretende escrutinar o pensamento dominante, através de uma discussão em torno de algumas das principais premissas de uma ideologia por superar», diz a convocatória desta primeira assembleia da Iniciativa dos Comuns. »

A Iniciativa dos Comuns é um colectivo que se propõe organizar conversas, assembleias, acções, campanhas e explorar novas formas de comunicação.

Constituída na quase totalidade por pessoas sem militância partidária não deixa de afirmar um firme compromisso político, como se pode ler no seu texto fundador:

«Iniciativa porque a cidadania se faz de participação e compromissos. Comuns porque o ativismo, a militância e o trabalho coletivo são as práticas emancipatórias a que nos habituámos e a que nos queremos habituar. E porque o melhor vem de baixo e quer nivelar por cima e lado a lado, pela reciprocidade e pela gratuitidade, pela expansão dos bens e serviços públicos e comuns. Acreditamos que à palavra iniciativa não tem que se seguir a palavra privada.», fazem notar. 

Os proponentes deste colectivo identificam, como objectivo estratégico, a necessidade de apoiar no terreno da luta dos comunistas portugueses. 

«Iniciativa dos Comuns, também, porque partilhada com quem entende que o futuro tem partido, como afirmaram os comunistas portugueses no seu centenário, e que há votos que se fazem para todos os dias do ano. Companheiras e companheiros de estrada, mesmo se nem sempre de acordo quanto à estação de rádio que vale a pena irmos ouvindo durante a viagem.», afirmam. 

E a necessidade de apostar no trabalho unitário no terreno e nas novas formas de comunicação que mobilize e torne as pessoas sujeitos da transformação da sociedade. 

«Iniciativa dos Comuns, ainda, porque, não escondendo ao que vimos, sabemos que o futuro está sempre em aberto e o senso comum em disputa – isto é, em função do que fizermos de forma solidária, mas também crítica, com quem nos identificamos, mas também com quem ainda desconhecemos e nos cruzaremos nas associações de bairro, coletividades e sindicatos, nos locais de trabalho e nas escolas, nas redes sociais e comunidades a cuidar e a reinventar, por uma política de comunicação e uma comunicação política sensível a todos nós, comuns.», defendem. 

«Iniciativa dos Comuns porque interessadas pelo correr dos dias e pela história do século, das lutas anticoloniais à revolução de abril. Porque estamos nas lutas anticapitalistas, em sintonia com os movimentos ecologistas, o anti-imperialismo, o antirracismo, os movimentos de imigrantes, os feminismos, o movimento lgbti+ e todas as formas de lutas de classes.

Estamos aqui, então, para as conversas, assembleias, ações e campanhas que tomem curso além do momento de uma eleição.

Sempre em comum.», garantem. 

A seguinte assembleia da Iniciativa dos Comuns está marcada para Lisboa abordando as questões da precariedade do trabalho científicos, o trabalho uberizado e o trabalho nos callcenter no próximo dia 23 de junho.

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