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|Orçamento do Estado

E as responsabilidades do PS, senhor ministro?

Pedro Siza Vieira procura passar para o BE, PCP e PEV as responsabilidades que são exclusivas do Governo do PS nas opções constantes no Orçamento do Estado para 2021.

O primeiro-ministro, António Costa, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro e o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira no debate sobre o Programa do XXII Governo Constitucional, na Assembleia da República. Lisboa, 31 de Outubro de 2019
O primeiro-ministro, António Costa, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro e o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira no debate sobre o Programa do XXII Governo Constitucional, na Assembleia da República. Lisboa, 31 de Outubro de 2019 CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

O ministro de Estado e da Economia, num canal do PS para as plataformas digitais, procurou, esta quarta-feira, atribuir aos partidos à esquerda a responsabilidade de, caso o Orçamento vir a ser chumbado, tal possa significar uma possível «entrega» do poder à direita, incluindo partidos reaccionários como Chega.

Mas, senhor ministro, onde ficam, neste quadro, as responsabilidades do PS? Num período difícil para os trabalhadores e as populações, em que o desemprego aumentou, em que se regista uma escalada no atropelo aos direitos dos trabalhadores, em que o Serviço Nacional de Saúde se debate e estica para responder a todas as solicitações em plena pandemia, as opções orçamentais do Governo serão decididas e fortes para fazer face à situação que gera desespero e descontentamento?

Estas afirmações de Siza Vieira vêm na sequência de outras que têm sido proferidas por membros do Governo e dirigentes do PS que, ao invés de procurarem trazer ao debate público as opções fundamentais que possam robustecer o país a nível económico e social para enfrentar a crise, procuram sacudir a pressão que sentem por não se desamarrarem de constrangimentos nas contas públicas, em particular vindos da União Europeia.

Para não «entregar» o futuro do País à direita, talvez o ministro de Estado e da Economia devesse pensar em como encontrar mais receitas, junto do grande capital, para dar respostas às funções sociais do Estado que gritam por mais meios técnicos e humanos; ou, entre outras, quais as medidas necessárias para defender os trabalhadores ou os reformados.

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