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Conselho das Repúblicas de Coimbra exige mais financiamento para a Acção Social

O Conselho das Repúblicas de Coimbra lançou um Manifesto onde exige aumento de financiamento para os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra de forma a resolver um vasto conjunto de problemas com que as Repúblicas estão confrontadas.

A história da cidade de Coimbra está umbilicalmente ligada ao movimento estudantil, ao movimento associativo, à acção reivindicativa e à luta dos estudantes. É graças a essas características que em diversos momentos o país tremeu com a voz dos estudantes a lutarem em ampla unidade, muitas vezes em períodos mais negros do que a própria capa que muitos trazem aos ombros. 

A singularidade da sua história tem nas Repúblicas um elemento tanto determinante como único. Fazendo jus à sua responsabilidade, o Conselho das Repúblicas de Coimbra lançou um Manifesto sobre a actual situação dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), as suas condições, dificuldades e relação com as casas. 

No documento, que serve como denúncia, o Conselho das Repúblicas de Coimbra faz um relato da situação. O Manifesto começa por dizer que a actual situação dos SASUC e as suas dificuldades tem-se materializado na entrega de alimentos estragados ou quase no término da sua validade; as quantidades mínimas de requisição de alimentos aliado à falta de variedade tem-se intensificado; existe a uma constante perda de serviços e produtos; e que se assiste a uma injustificada não entrega de bens requisitados para além de trocas nas guias de entrega das Casas no momento da distribuição dos bens alimentares. 

Como se tal não fosse suficiente, as Repúblicas dizem ainda que escasseiam meios para se proceder à distribuição semanal de alimentos e que tal passou a ser, há mais de dois anos,quinzenal, ao invés de semanal. Acresce a isto a não-disponibilização de uma estimativa dos preços dos alimentos no momento efectivo da requisição o que leva a uma grande incerteza na hora dos pedidos. Num momento em que se assiste a uma espiral inflacionista que coloca sérias dificuldades aos estudantes, às famílias e por sua vez às Repúblicas, o plafond disponibilizado para a compra de alimentos não cobra as reais necessidades, uma vez que tudo aumentou. 

Ante toda esta situação, por iniciativa do Conselho das Repúblicas de Coimbra foram iniciadas conversações com os SASUC de modo a resolver os problemas apontados. Segundo o Manifesto, ao longo do último mês e meio foram enviados vários e-mails, no entanto, foram «ignorados, interrompendo os contactos que haviam sido estabelecidos entre ambas as entidades, ao longo de Novembro e Dezembro, por meio de reuniões, com intenção de tratar das problemáticas mencionadas». As reclamações não ficam por aqui pois segundo o mesmo, ao longo das reuniões os «SASUC adoptaram um posicionamento ambíguo, não fornecendo respostas concretas quanto às acções que seriam tomadas para a sua resolução».

O Manifesto acaba com um apelo ao Conselho Geral da Universidade de Coimbra e ao SASUC no sentido da resolução dos vários problemas sentidos, mas é vincada a necessidade de mais financiamento para a Acção Social Escolar. O documento reitera ainda que da parte do Conselho das Repúblicas de Coimbra tudo será feito para que as mesmas «continuem a existir e a resitir».

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