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|Ambiente

Populações não querem betão na Praia do Ourigo

A obra decidida pela Câmara Municipal do Porto está a gerar polémica, com as populações a insurgirem-se contra a mesma, nomeadamente nas redes sociais. A CDU já exigiu a imediata suspensão do empreendimento.

Créditos@DR

A obra em execução, na praia da cidade do Porto, está a edificar, em pleno areal, uma estrutura em betão. As populações foram surpreendidas com o início do empreendimento num local onde, no Inverno, o mar tem provocado estragos.

Em comunicado, a CDU já veio exigir a imediata suspensão da obra, referindo que se trata de uma área da jurisdição da APDL [Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo] e que, nesse sentido, se presume que esta entidade autorizou a construção. No local está ainda afixada uma placa com autorização do licenciamento pela Câmara Municipal do Porto, onde se «dá uma ideia da dimensão da obra: 436m2 de área de construção e uma volumetria de 1.337m3», alerta a força política.

A CDU junta-se aos queixosos para «manifestar a sua indignação por este atentado ambiental feito à revelia da cidade e da sua população». E recorda que esta obra está a ser feita em «oposição ao previsto no designado POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira entre Caminha e Espinho, que estabelece, inclusive, a demolição de edifícios situados em locais muito mais afastados do mar, como são os casos do edifício transparente, do edifício da antiga central eléctrica (actual discoteca Kasa) ou do restaurante da Pizza Hut localizado na Avenida Brasil».

É, para a coligação política, «incompreensível» que este «atentado» esteja em execução, uma vez que a APDL é uma instituição dependente da Administração Central e da Câmara Municipal do Porto, entidades com responsabilidades na implementação do POOC.

Assim, as deputadas do PCP eleitas pelo círculo do Porto já anunciaram que vão «questionar o Governo, designadamente os Ministérios do Ambiente e da Acção Climática, das Infraestruturas e da Habitação e do Mar» sobre a questão. E também a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, vai exigir esclarecimentos.

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