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|dia mundial da terra

Câmara de Setúbal alarga projecto de hortas urbanas

No âmbito do Dia Mundial da Terra, que se assinala esta quinta-feira, a autarquia anuncia o alargamento do projecto de hortas urbanas comunitárias ao Parque de Algodeia. 

Créditos / CMS

Reforçar a oferta de áreas de cultivo destinadas a cidadãos e potenciar a produção local de alimentos biológicos são objectivos das futuras hortas urbanas do Parque Pedagógico da Algodeia. A serem instaladas numa área com 6768 metros quadrados, elevam o número de parcelas existentes no concelho para o desenvolvimento de várias actividades agrícolas sustentáveis, naturais e sem utilização de produtos químicos, para cerca de 200.

As novas áreas de cultivo comunitário, dinamizadas no âmbito do projecto municipal Hortas Urbanas de Setúbal, vão ser criadas em terreno localizado entre o campo de râguebi e a Ribeira da Figueira, onde antes existiam hortas informais, «constituindo-se como uma das unidades de um vasto programa de requalificação de toda a Algodeia Norte», salienta a Câmara sadina num comunicado.

Citada na nota, a vereadora do Ambiente, Carla Guerreiro, recorda que há vários anos que famílias cultivavam hortas naquela área, tendo sido obrigadas a sair devido às obras que decorreram na cidade com vista à melhoria das condições de escoamento hidráulico. Explica que as pessoas foram, posteriormente, convidadas a continuar o seu cultivo nas hortas das Amoreiras. «Algumas aceitaram, outras não», e por isso o projecto pretende retomar a actividade agrícola que se fazia naquele local.

«A ideia é voltar a colocar naquele terreno novas áreas de cultivo, mas agora devidamente preparadas para o efeito, de forma mais organizada, legal e com gestão municipal, na mesma lógica das já existentes e consolidadas Hortas Urbanas das Amoreiras», afirma Carla Guerreiro. 

O novo equipamento de utilização comunitária prevê a criação de 48 talhões, dois deles para pessoas com mobilidade reduzida, chegando a 48 agregados familiares residentes no concelho, «com os benefícios ecológicos e ambientais, económicos, sociais e de lazer a aliarem-se a vantagens do ponto de vista de uma alimentação saudável e de um maior bem-estar psicológico», salienta o Município.

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