|Ambiente

Avis distingue-se na «Promoção da Educação Ambiental»

O concelho do Alto Alentejo é um dos 54 municípios portugueses distinguidos pela Bandeira Verde ECO XXI, «em reconhecimento das boas práticas de desenvolvimento sustentável».

Vila de Avis
Créditos / visitportugal

É a melhor classificação da Câmara Municipal de Avis (CMA), 71,2%, desde 2008, ano em que o município começou a participar neste programa, reflectindo o seu empenho em dinamizar «uma melhoria no bem-estar e qualidade de vida da população concelhia».

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Avis dá início a um programa de compostagem doméstica

«Compostar para Avistar um futuro melhor». No combate ao desperdício, todos são importantes: os moradores do Município de Avis têm agora acesso a compostores domésticos, sem qualquer custo.

Herdade do Conqueiro, em Avis, propriedade da Corticeira Amorim 
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

Este é mais um «passo decisivo para a sustentabilidade ambiental do Concelho», considera a Câmara Municipal de Avis (CMA), que no mesmo comunicado assume a meta de atingir, até ao final de 2023, «a separação entre os biorresíduos e os resíduos indiferenciados», reduzindo significativamente a quantidade destes resíduos enviada para  os aterros.

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Setúbal alarga recolha de biorresíduos a todo o concelho

O projecto pioneiro, «Setúbal Composto Tem + Valor», que a autarquia inaugurou no início do ano, entra agora na sua segunda fase, estendendo a recolha porta-a-porta a todas as freguesias.

Compostor de resíduos verdes para a produção de adubo 
CréditosMário Cruz / LUSA

Já são mais de mil os agregados familiares envolvidos no projecto que tem como objectivo garantir a reutilização de resíduos dos jardins e das cozinhas sadinas. Estima-se que 40% do total de todo o lixo produzido em Portugal tenha aí as suas origens.

No âmbito desta iniciativa são distinguidos os resíduos verdes – «todos os resíduos resultantes da limpeza e manutenção de jardins, ou seja,aparas, ramos finos, relva e ervas» – dos resíduos orgânicos, resultantes da «preparação e confecção de refeições».

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) disponibiliza ainda, para o efeito, «dois contentores, um de dez litros e outro de 40 litros». O mais pequeno «para ir colocando os restos de alimentos», e o de maior para a posterior recolha por parte das equipas municipais.

Para além das vantagens práticas para os envolvidos, reduzindo a necessidade de deslocamento a contentores, os contributos deste tipo de separação são indispensáveis para o combate às alterações climáticas, reduzindo o espaço ocupado em aterros e a dimensão das emissões de gases com efeito de estufa e permitindo que o que antes era desperdiçado possa agora ser utilizado para a produção de adubo e energia.

A CMS procura antecipar e concretizar os objectivos preconizados no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020), em vigor desde 2019, que entre outras medidas estabelece que, a partir de 31 de Dezembro de 2023, «a recolha selectiva ou a separação e reciclagem na origem de biorresíduos passará a ser obrigatória em todo o território nacional».

Pode inscrever-se gratuitamente através da portal online «Setúbal em Bom Ambiente».

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O desperdício de ontem poderá, hoje, ser reaproveitado, trazendo grandes benefícios para o meio ambiental: «a compostagem de resíduos biodegradáveis alimentares e provenientes de espaços verdes permite, através deste processo, criar matéria orgânica que pode ser utilizada para adubar jardins e hortas», renovando e rejuvenescendo a terra com nutrientes que são, normalmente, desaproveitados.

Os compostores podem ser requeridos, gratuitamente, por qualquer morador no concelho de Avis, bastando para isso preencher a ficha de inscrição junto do município. Todos estes pequenos gestos, reforça a CMA, «representam uma mudança de comportamento essencial para tornar o concelho de Avis mais amigo do ambiente».

De igual forma, a CMA anunciou a instalação, para breve, de compostores comunitários localizados, numa primeira fase, nas localidades de Aldeia Velha, Alcórrego e Figueira e Barros, onde todos os munícipes que não tiverem espaço para receber um compostor doméstico poderão depositar os seus biorresíduos.

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A pontuação mais elevada atribuída ao município alentejano foi no indicador referente à Promoção da Educação Ambiental, distinção que reconhece o trabalho desenvolvido «com os alunos do Agrupamento de Escolas de Avis, através do programa Eco-Escolas, as actividades de educação ambiental no âmbito do Biblioférias ou do AnimaSénior ou as caminhadas realizadas ao longo de todo o ano», que dão a conhecer a «riqueza natural do concelho», sensibilizando para «a importância da sua preservação».

Também o indicador relativo ao Turismo Sustentável foi reconhecido, pelas 34 instituições que compõe a Comissão Nacional, com uma pontuação elevada, «fruto do trabalho desenvolvido ao nível da promoção e preservação dos produtos locais através de eventos como o Avis tem Sabor, entre outros».

«De destacar ainda a pontuação relativa à Qualidade do Ar e Informação ao Público, que se concretizou em acções como a renovação da frota automóvel municipal; a conclusão da construção do Corredor Ciclável e Pedonal, que incentiva a mobilidade sustentável; ou a substituição da luminária pública por LED».

O programa ECO XXI, promovido pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa, visa identificar e reconhecer as boas práticas de sustentabilidade a nível municípal, avaliando 22 indicadores como a «educação ambiental, energia, água, ar, conservação da natureza, instituições, sociedade civil, turismo sustentável ou o ordenamento do território».

Dezenas de associações e organismos compõe a Comissão Nacional, que avalia as candidaturas dos municípios portugueses. Entre elas, conta-se a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Quercus e as universidades de Coimbra, Minho, Aveiro, Lisboa e a Nova de Lisboa.

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