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Alteração do PDM em Cascais promove especulação imobiliária e destrói espaços verdes

As mais de 100 propostas apresentadas pelo executivo PSD da Câmara Municipal de Cascais, reestruturando o Plano Director Municipal (PDM), «atentam contra a qualidade de vida das populações do concelho».

Acção de campanha da candidatura de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, às eleições autárquicas de 2017, acompanhado de Pedro Passos Coelho e Pedro Mota Soares. 
Acção de campanha da candidatura de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, às eleições autárquicas de 2017, acompanhado de Pedro Passos Coelho e Pedro Mota Soares. CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

As denúncias partem da Organização Concelhia de Cascais do PCP que, em comunicado enviado ao AbrilAbril, alerta para o facto de 21 das mais de 100 propostas de alteração ao PDM pretenderem «transformar espaços verdes ou espaços não construídos em zonas habitacionais, de desenvolvimento de actividades económicas ou classificações afins, dando mais uma machadada na já deficitária estrutura verde do concelho».

Para os comunistas não há dúvidas de que a intenção deste executivo, liderado por Carlos Carreiras, do PSD é o de «promover alterações da classificação do território favorecendo os negócios privados e a especulação imobiliária, permitindo a ocupação dos mais diversos recantos, ainda verdes, do concelho» com ainda mais construção.

«Em toda a linha de costa são apresentadas propostas que permitirão construir nas poucas bolsas livres, que deveriam ser utilizadas para complementar a estrutura ecológica do concelho e promover a transição adequada entre a linha de costa e o interior», mas não parece ser essa a ambição do executivo.

O que transparece em todo este processo é a «aposta na saúde privada, nos cuidados à 3.ª idade privados, no turismo e habitação de luxo», e o desinteresse em investir em «zonas habitacionais a custos controlados, para resolver o problema dos valores absurdos dos preços da habitação» ou na «adaptação aos cenários de alterações climáticas».

No entender dos deputados municipais do PCP, a proposta de alteração do PDM acaba por «promover um concelho mais desigual, onde se torna cada vez mais difícil sobreviver», deixando, os comunistas, a promessa de que não deixarão de «questionar, de intervir, de agir, na defesa das populações e dos seus direitos, por uma melhor qualidade de vida para os que moram, estudam, trabalham ou visitam Cascais».

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