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Seminário, exposição e curso celebram a obra de Graciliano Ramos

Nos 70 anos de Memórias do Cárcere e da morte de Graciliano, a Universidade de São Paulo promove a realização de debates e uma exposição, até 8 de Dezembro, sobre o autor de Caetés.

Fotomontagem a propósito do seminário e da exposição sobre Graciliano Ramos que têm lugar na Universidade de São Paulo 
Fotomontagem a propósito do seminário e da exposição sobre Graciliano Ramos que têm lugar na Universidade de São Paulo CréditosCecília Bastos / USP Imagens e Reprodução YouTube

Hoje e amanhã, a Universidade de São Paulo (USP) tornar-se-á o epicentro da homenagem literária ao reconhecido escritor brasileiro. «Bastaram 20 anos para que Graciliano Ramos (1892-1953) registrasse para sempre seu nome no panteão da literatura brasileira», afirma o Jornal da USP ao divulgar as iniciativas.

«Em duas décadas, o estilo seco, econômico e essencial do autor talhou o drama de retirantes, a angústia do homem embrutecido e a perplexidade moderna diante do mundo. Do romance regionalista à autobiografia, o autor deformou a realidade em busca da verdade e, no processo, imortalizou personagens trágicos como Fabiano, Paulo Honório, Luís da Silva e o próprio Graciliano Ramos», lê-se no portal jornal.usp.br.

Esses 20 anos intensos, em que o escritor produziu algumas das obras mais significativas da literatura brasileira, são o centro das actividades que tomam conta da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP hoje, amanhã e, no caso da exposição, por um período que se alarga até Dezembro.

Trata-se do seminário e exposição «Graciliano Ramos 70-90: de Caetés a Memórias do Cárcere», que conta com a participação de professores da USP, e convidados brasileiros e estrangeiros.

Capas de «São Bernardo», «Angústia« e «Vidas Secas», de Graciliano Ramos / jornal.usp.br

O evento serve para assinalar os 90 anos da publicação do romance de estreia Caetés (1933) e os 70 anos de Memórias do Cárcere (1953) e do falecimento do autor. O seminário, gratuito e aberto ao público, decorre esta segunda-feira e amanhã, sempre a partir das 14h, no Auditório István Jancksó da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM).

Será composto por mesas de debates, onde diversos especialistas irão tentar percorrer os títulos publicados por Graciliano, no âmbito de uma programação que procura abarcar as várias áreas de investigação sobre o autor – crítica literária, sociologia, história, psicanálise e educação – e que não se alheará da sua militância comunista (recorde-se que Graciliano Ramos se tornou militante do Partido Comunista Brasileiro em Agosto de 1945).

Exposição

Também nesta segunda-feira, às 19h, será inaugurada a exposição homónima, que reúne uma colecção única e inédita dos acervos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) e do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP.

Patente ao público até 8 de Dezembro na sala multiuso da BBM (de segunda a sexta, entre as 8h30 e as 18h30), a mostra pretende recriar o percurso da obra do escritor ao longo dos seus 20 anos de publicação, apresentando manuscritos, dactiloscritos, provas de editora, primeiras edições, fotografias e cartas que pertenceram a Graciliano Ramos.

A exposição também destacará a trajectória de composição de Vidas Secas e o contexto intelectual das décadas de 1930 e 1940, indica o portal jornal.usp.br.

Além do seminário e da exposição, haverá um curso de extensão sobre os filmes inspirados na obra de Graciliano Ramos, que decorre de 27 a 29 de Setembro no Cinema da USP Paulo Emilio (Cinusp), das 17 às 19 horas.

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