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Resolução de Cuba sobre «solidariedade internacional» aprovada pelo «resto do mundo»

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou, esta quinta-feira, a resolução «Direitos Humanos e Solidariedade Internacional». Os países da chamada «comunidade internacional» votaram contra.

Quadro da votação da resolução «Direitos Humanos e a Solidariedade Internacional», apresentada por Cuba 
Quadro da votação da resolução «Direitos Humanos e a Solidariedade Internacional», apresentada por Cuba Créditos / Prensa Latina

Na resolução apresentada pela Ilha no decorrer da 50.ª sessão do organismo das Nações Unidas, com sede na cidade suíça de Genebra, afirma-se, por exemplo, que «a solidariedade internacional deve ser um princípio fundamental que sustenta o direito internacional contemporâneo».

O documento proposto por Cuba, intitulado «Direitos Humanos e Solidariedade Internacional», também reconhece que «a solidariedade internacional é uma ferramenta poderosa para fazer frente às causas estruturais da pobreza, desigualdade e outros desafios mundiais».

Entre 47 delegações, 31 votaram a favor da resolução, uma absteve-se e 15 opuseram-se a ela.

Votaram contra Alemanha, Coreia do Sul, EUA, Finlândia, França, Ilhas Marshall, Japão, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, República Checa, Ucrânia – os países do eixo NATO-EU, parceiros e as alinhadas Ilhas Marshall.

O México absteve-se. Votaram a favor Argentina, Arménia, Benim, Bolívia, Brasil, Camarões, Catar, Cazaquistão, China, Costa do Marfim, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Eritreia, Gabão, Gâmbia, Honduras, Índia, Indonésia, Líbia, Malawi, Malásia, Mauritânia, Namíbia, Nepal, Paquistão, Paraguai, Senegal, Somália, Sudão, Uzbequistão e Venezuela.

O ministro cubano dos Negócios Estrangeiros destacou a aprovação na sua conta de Twitter.

Antes, de forma mais enfática, representantes cubanos nas Nações Unidas denunciaram a manipulação política das liberdades de religião e crenças, às quais alguns governos recorrem para condenar e punir a terceiros.

«Não reconhecemos a nenhum país o direito de se proclamar polícia ou garante da liberdade religiosa no mundo, nem de emitir certificados ou listas unilaterais», afirmaram os representantes do país caribenho, numa declaração citada pela Prensa Latina.

Cidade de New Haven junta-se às vozes norte-americanas contra o bloqueio

O Conselho Municipal da cidade de New Haven (estado de Connecticut) aprovou uma moção solidária, em que pede ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao Congresso desse país que ponham fim ao bloqueio contra Cuba e normalizem as relações com a Ilha.

O documento, apresentado pelos vereadores Darryl Brackeen, Sarah Miller e Alex Guzhnay, denuncia que o cerco «contribui em grande medida para a escassez de alimentos, combustível e bens médicos no território cubano».

A moção exige ainda a Washington que elimine as restrições ao comércio e às viagens entre ambos os países e que trabalhe no sentido de retomar plenamente as relações diplomáticas e consulares.

O fim do embargo também beneficiaria o povo norte-americano e permitiria às empresas de New Haven colaborar com instituições cubanas de investigação biotecnológica e médica.

A moção agora aprovada em New Haven junta-se aos apelos feitos noutras cidades norte-americanas, como Hartford e Boston, onde foram aprovadas moções de teor semelhante.

José Oro, vice-presidente do grupo No Embargo Cuba Movement (NEMO), considerou que este apelo é «uma mensagem poderosa» de apoio a Cuba enviada a Biden por parte das bases do Partido Democrata, refere a Al Mayadeen.

Para Oro, isto mostra que há um grande descontentamento entre os votantes democratas relativamente às decisões «tímidas» tomadas até agora pelo presidente dos EUA em relação a Cuba, apesar daquilo que prometeu na campanha eleitoral.

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