Três grupos de deslocados entraram ontem em território sírio, através dos postos fronteiriços de Dabousiyah, na província de Homs, e de al-Zamrani e Jdeidit Yabous, na província de Damasco Rural.
Segundo explicou Fady Issa, director do posto de Dabousiyah, na fronteira com o Norte do Líbano, foram simplificados os procedimentos para quem entra no país e são-lhe oferecidos serviços de saúde e meios de transporte para que cheguem a suas casas com segurança.
Além disso, indica a Prensa Latina com base na imprensa local, são registados os dados pessoais das famílias retornadas, incluindo as localidades a que regressam, com o propósito de acompanhar a sua situação e proporcionar-lhes ajuda humanitária.
Por seu lado, equipas de saúde realizam exames médicos aos retornados e só este sábado vacinaram mais de 150 crianças contra várias doenças.
No passado dia 26 de Outubro (ver vídeo abaixo), procederam da mesma forma perante dois contingentes de refugiados provenientes de território libanês que regressam às terras que o Exército Árabe Sírio e os seus aliados – Rússia, Hezbollah, Irão, milícias palestinianas, entre outros – libertaram do terrorismo.
Embora não exista um número oficial de sírios que voltaram a suas casas a partir do Líbano, o Departamento de Segurança Geral libanês estima que sejam mais de 500 mil e que lá continuem cerca de um milhão e meio, refere a Prensa Latina.
Em declarações recentes, o ministro sírio da Administração Local, Hussein Makhlouf, disse que cinco milhões de deslocados internos e de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas, metade dos quais desde 2018.
Na mesma ocasião, no passado dia 20 de Outubro, o titular da pasta destacou o grande trabalho do executivo sírio para conseguir que os refugiados regressem a suas casas, nomeadamente através da reconstrução de infra-estruturas e serviços.
Isto, num contexto em que as medidas coercivas unilaterais impostas ao país pelos EUA e aliados dificultam a criação das condições para o regresso dos refugiados a casa.
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