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Professores universitários argentinos defendem Educação pública e salários

Após uma semana de paralisação, milhares de docentes universitários, acompanhados por estudantes, bolseiros e investigadores, manifestaram-se ontem, em Buenos Aires, em defesa da Educação pública e de salários que façam frente à inflação.

A mobilização de ontem, em Buenos Aires, culminou uma semana de paralisações e protestos dos docentes universitários
A mobilização de ontem, em Buenos Aires, culminou uma semana de paralisações e protestos dos docentes universitáriosCréditos / eljujeno.com.ar

Numa mobilização convocada por diversas organizações sindicais e que encheu as ruas do centro da capital argentina, Martín Ogando, professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, disse à Telesur que os manifestantes, provenientes de todo o país, estavam a lutar «pela universidade pública».

No meio das muitas faixas e pancartas que os manifestantes mostravam, podia ler-se «Docentes em luta, em defesa da universidade pública e dos salários». Ogando explicou que as negociações salariais continuam «estancadas», com o governo de Macri a não ir além dos 20% de aumento e os docentes a exigirem uma subida de 35%, para compensar a inflação de 2016 e os grandes aumentos nos preços de serviços básicos, como a electricidade, a água e o gás.

Entre as reivindicações dos docentes incluía-se também a regularização da situação dos professores contratados, a plena aplicação do acordo colectivo de trabalho, a reintegração de 500 investigadores despedidos e uma maior dotação orçamental para as universidades.

Defesa do Ensino Superior público

A Marcha Federal Universitária seguiu-se a uma semana de paralisação nacional dos docentes universitários que, de acordo com os sindicatos, teve uma adesão de 80%. Numa conferência de imprensa que antecedeu a mobilização e contou com a participação de organizações sindicais, federações de estudantes, associações de bolseiros e de investigadores, Carlos De Feo, da Conadu (Federação Nacional de Docentes Universitários), sublinhou a importância de tão elevada adesão à greve, mostra da «repulsa face ao desprezo pela situação dos trabalhadores docentes», informa o Resumen Latinoamericano.

De Feo afirmou que o governo de Macri pretende «entregar os estudos universitários à actividade privada» e «introduzir as lógicas de mercado naquilo que sobrar de universidade pública», colocando-a ao serviço do grande capital. «É contra esta política que estamos a lutar», disse, esperando que o governo seja capaz de discutir de outra forma.

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