Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|País Basco

Professores navarros não estão a ser ouvidos e voltam à greve

A greve na Educação pública em Navarra tem lugar devido à «falta de reacção» do governo navarro. «Não se brinca com o direito à educação pública, gratuita e de qualidade», afirmam os sindicatos.

Representantes de cinco organizações sindicais anunciam em Pamplona, a 6 de Março de 2023, a convocação de uma greve na Educação pública em Navarra para 3 de Abril 
Representantes de cinco organizações sindicais anunciam em Pamplona, a 6 de Março de 2023, a convocação de uma greve na Educação pública em Navarra para 3 de Abril Créditos / ELA

Os sindicatos LAB, ELA, Steilas, CCOO e UGT convocaram uma jornada de greve para 3 de Abril, que envolve cerca de 10 mil docentes no sector da Educação pública de Navarra, reclamando melhores salários, condições e uma negociação «real».

O anúncio à imprensa foi feito esta segunda-feira, em Pamplona, por Oihana Goiogana, do ELA, Diana Bruño, do Steilas, Pilar García, do CCOO, Isabel Fernández, da UGT, e Oihane Jordana, do LAB.

De acordo com as estruturas sindicais, a greve deve-se à «total falta de reacção por parte do governo navarro e, concretamente, do Departamento da Educação às reivindicações colocadas» na greve da Função Pública de 15 de Fevereiro.

Entre estas, contam-se a diminuição do número de alunos nas salas de aula em todas as etapas de ensino; o aumento dos salários relativamente ao índice de preços ao consumidor e a recuperação do poder de compra perdido desde 2010 (20%).

Também a defesa da carreira profissional para todos; a diminuição da precariedade real e a diminuição da sobrecarga laboral, de modo que os docentes possam dedicar mais tempo às «necessidades educativas reais dos alunos».

Não se pode brincar com o direito à educação pública, nem com a negociação colectiva

Sublinhando que a concretização destas reivindicações irá «melhorar as condições de trabalho dos docentes» e «repercutirá directamente numa melhoria substancial do serviço público que oferecem», as estruturas sindicais exortaram os centros de ensino a promover a adesão à greve «para que o Departamento de Educação saiba em primeira mão e tenha noção do mal-estar existente nas escolas e institutos», refere o Diario de Noticias de Navarra.

«Apesar dos serviços mínimos abusivos que são impostos nos centros de ensino, o nosso sector foi o que registou uma maior adesão» à greve de 15 de Fevereiro, destacaram, tendo ainda denunciado que, na actual legislatura, os representantes sindicais na mesa de negociações foram «ignorados por completo» e que «se pretendeu transformar o principal instrumento para a negociação colectiva num mero órgão consultivo», em vez de ser o espaço onde se negoceiam as condições de trabalho.

Neste sentido, desafiam o governo navarro a levar a efeito uma «negociação real» e afirmam que, enquanto esta não existir e as reivindicações não tiverem resposta, vão prosseguir com a dinâmica de mobilização. «Porque não se brinca com o direito à educação pública, gratuita e de qualidade», frisam.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui