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|Venezuela

Nicolás Maduro escapa ileso a um atentado

Fracassou uma tentativa de atentado contra o presidente venezuelano, com explosivos transportados por drones. Houve sete militares feridos mas Maduro escapou ileso e já discursou ao país.

O presidente da República Boliviariana da Venezuela, Nicolás Maduro, durante alocução ao país, no dia do atentado contra a sua vida, do qual saiu ileso. Caracas, Venezuela, 4 de Agosto de 2018.
O presidente da República Boliviariana da Venezuela, Nicolás Maduro, durante alocução ao país, no dia do atentado contra a sua vida, do qual saiu ileso. Caracas, Venezuela, 4 de Agosto de 2018.CréditosFonte: AVN

Explosões verificadas este sábado, 4 de Agosto, durante um desfile celebrando o 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), presidido pelo presidente Nicolás Maduro, foram um atentado contra o presidente venezuelano – confirmou o Ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, em conferência de imprensa no Palácio de Miraflores (sede do executivo).

Nicolás Maduro discursava perante o desfile militar, que se desenrolava na Av. Bolívar, em Caracas, quando foi interrompido por explosões próximas da tribuna presidencial, às 17h41 locais (22h41 em Lisboa).

Jorge Rodríguez, Ministro da Comunicação e Informação, durante a conferência de imprensa em que confirmou ter Nicolás Maduro saído ileso do atentado contra a sua vida. Caracas, Venezuela, 4 de Agosto de 2018. CréditosFonte: AVN /

Averiguações posteriores revelaram que as explosões causaram sete feridos entre as forças da GNB e tiveram origem em «vários aparelhos do tipo drone que continham uma carga explosiva». Jorge Rodríguez sublinhou que Nicolás Maduro saiu ileso e «encontra-se, neste momento, realizando o seu trabalho habitual e em reunião permanente com o alto comando político», afirmou o ministro, citado pela Agência Venezuelana de Notícias (AVN).

Um vídeo da RT News, que cobria o evento, mostra Nicolás Maduro, que pretendia continuar a sua intervenção, a ser prontamente evacuado pela sua segurança.

«Estes eventos (…) evidenciam o desespero e o ódio» de alguns sectores da extrema-direita venezuelana, os quais, após terem sido «derrotados no terreno político» e «no da guerra económica», «recorrem a práticas brutais e criminosas», afirmou Rodríguez. «Fracassaram mais uma vez», enfatizou, lembrando que o ambiente pacífico que o país vive actualmente «existe porque o presidente Maduro se manteve firme na busca da paz», no respeito pela Constituição e pela República.

Nicolás Maduro responsabiliza Bogotá pelo atentado

O presidente da Venezuela declarou terem sido capturados «alguns dos responsáveis» pelo atentado contra a sua vida que decorreu ontem, sábado, 4 de Agosto, durante um desfile militar para comemorar o 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB). «Resolvemos a situação em tempo recorde» e «os primeiros elementos da investigação apontam a Bogotá», afirmou Nicolás Maduro, durante uma alocução no Palácio de Miraflores, que «não tem dúvidas de que tudo aponte para a extrema-direita venezuelana em aliança com a extrema-direita colombiana», e que «o nome de Juan Manuel Santos está por detrás deste atentado».

Recorde-se que o ex-presidente colombiano, que dará posse ao novo presidente eleito no dia 7 de Agosto próximo, declarou recentemente que se estavam a ver «os últimos dias de Maduro».

Nicolás Maduro falou cerca de duas horas depois do atentado que feriu sete militares mas do qual saiu ileso. Anunciou que os responsáveis capturados «se encontram em processo judicial» e que «a investigação está muito adiantada».

O presidente venezuelano pediu às Forças Armadas Bolivarianas o máximo alerta, em particular na fronteira. À extrema-direita, avisou ser «a garantia de paz» para que «a burguesia e a oposição vivam na Venezuela» e ameaçou: «se algum dia me fizerem algo, teráo de ver-se cara a cara com milhões de humildes, de operários, de camponeses e soldados nas ruas, fazendo justiça pelas próprias mãos, não deixando pedra sobre pedra». E terminou afirmando ser isso precisamente o que os EUA e a oligarquia colombiana «procuram», uma Venezuela em guerra civil».
 

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