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NATO confirma reforço da sua presença no «flanco leste»

Com os olhos postos na Rússia, os líderes dos 28 países-membros da Aliança Atlântica, reunidos ontem e hoje na cimeira de Varsóvia, formalizaram o reforço militar da NATO no Leste da Europa.

O secretário-geral da NATO disse não buscar a confrontação com a Rússia numa cimeira que formalizou o reforço militar da Aliança no «flanco leste»
O secretário-geral da NATO disse não buscar a confrontação com a Rússia numa cimeira que formalizou o reforço militar da Aliança no «flanco leste»Créditos

No primeiro dia de trabalhos, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), explicou em conferência de imprensa que, no próximo ano, a Polónia, a Estónia, a Letónia e a Lituânia vão passar a contar com batalhões «multinacionais», numa base de rotatividade, compostos por 4000 efectivos. Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Alemanha irão liderar, respectivamente, os contingentes em cada um dos quatro países.

Stoltenberg justificou esta viragem para leste - face a uma alegada «ameaça russa» - com a necessidade «de demonstrar a força da aliança e de reforçar a sua capacidade dissuasora».

O secretário-geral da Aliança Atlântica disse ainda que os membros da NATO concordaram em estabelecer uma brigada militar multinacional na Roménia, e em combater de forma mais eficaz as ameaças híbridas e cibernéticas, bem como os potenciais ataques de mísseis balísticos vindos de fora do espaço euro-atlântico.

Ao mesmo tempo, Stoltenberg dirigiu-se a Moscovo afirmando que a NATO «não está à procura de confrontação» e que continua «à procura de um diálogo construtivo com a Rússia, que é o [seu] maior vizinho».

Já hoje, os líderes da NATO concordaram em manter tropas no Afeganistão até 2017 e prolongar até 2020 a ajuda ao governo de Cabul.

NATO e UE: parceria reforçada

A NATO e a União Europeia (UE) decidiram ampliar a cooperação em áreas estratégicas e prioritárias para consolidar a segurança e a defesa dos seus países-membros, reforçando uma parceria que já dura há 15 anos. O documento foi assinado ontem, em Varsóvia, por Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e o secretário-geral da NATO.

De acordo com o texto, referido por diversas agências, «uma NATO mais forte e uma UE mais forte reforçam-se mutuamente», pelo que as partes decidem ampliar a sua cooperação operacional, incluindo no Mediterrâneo, para fazer frente à crise migratória e a desafios que vêm do Sul e do Leste, e fortalecer a colaboração no combate às ameaças híbridas e na área da cibersegurança e da defesa.

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