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Mobilização na Argentina em «defesa da democracia» e «contra os neofascismos»

Organizações argentinas agendaram para esta segunda-feira, em Buenos Aires, uma iniciativa contra «neofascismos que assumem formas novas e se vendem como novidade, mas representam as mesmas ideias de ódio».

Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se esta segunda-feira, em Buenos Aires, contra as políticas de austeridade de Macri
Manifestação, em Buenos Aires, contra as políticas de austeridade de Mauricio Macri (imagem de arquivo) Créditos / mundogremial.com

Segundo refere a agência Télam, o acto terá lugar às 16h30 na Sala Pablo Neruda do Paseo La Plaza, na capital argentina, e foi convocado na sequência do lançamento de um documento aberto a que aderiram representantes de múltiplas organizações sociais, sindicais e partidárias.

Entre estas, contam-se as Mães da Praça de Maio – Linha Fundadora, Libres del Sur, a Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA) Autónoma e a Assembleia Permanente pelos Direitos Humanos.

Também subscreveram o texto representantes da Juventud Sur, Convergencia Bases Socialista, o Movimiento Nacional Reformista, a Frente Amplio por la Soberanía (Santa Fe) e o Partido Social de la Ciudad (Caba).

Com o lema «Pela democracia, não votamos na direita», estas e outras organizações signatárias destacam a importância de evitar que cheguem à Presidência «neofascismos que assumem formas novas e se vendem como novidade, mas representam as mesmas ideias de ódio e morte que conduziram aos mais terríveis genocídios».

A 40 anos do fim da última ditadura civil-militar (1976-1983), as eleições gerais (dia 22 deste mês) podem ser «uma charneira» e «um retrocesso aos piores tempos», alerta o documento divulgado pelos organizadores.

Millei não e Bullrich também não

O texto expressa igualmente a preocupação com a vitória do líder de La Libertad Avanza, Javier Millei, nas eleições primárias realizadas a 13 de Agosto, lembrando que «estão em jogo os valores e o consenso democrático de 1983».

«O seu discurso agressivo, o seu negacionismo do genocídio perpetrado pela ditadura, o seu desinteresse pelos efeitos da crise climática e aquecimento global», bem como a sua «manifesta misoginia, as suas propostas de privatização da saúde, da educação e da ciência», entre outras, «representam um risco para a sociedade e o próprio país», indica o texto citado pela Télam.

O documento refere-se ainda às propostas da Juntos por el Cambio e à sua candidata presidencial, Patricia Bullrich, como «outra das alternativas que a direita apresenta». 

Lembra que «essa aliança», com Mauricio Macri à frente, entre 2015 e 2019, «desbaratou a economia nacional, fragmentou a sociedade argentina e comprometeu por um século os recursos do país através de um endividamento brutal» com o Fundo Monetário Internacional.

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