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|Peru

Milhares de trabalhadores peruanos em defesa das conquistas

Em Lima, milhares de trabalhadores manifestaram-se em defesa de decretos governamentais que restauram direitos sindicais e exigiram o encerramento do Parlamento, que qualificaram como «golpista».

Créditos / Prensa Latina

Na mobilização desta quarta-feira, que chegou até ao Congresso da República, reclamou-se também uma nova Constituição para o país sul-americano, bem como um referendo sobre a instalação de uma assembleia constituinte – uma consulta que é rejeitada pelo poder legislativo.

Convocada pela Confederação Geral de Trabalhadores do Peru (CGTP), a manifestação teve lugar num momento em que a maioria no Parlamento (conservadora) pretende destituir o presidente da República, Pedro Castillo, com base em acusações de corrupção, e afastar do cargo igualmente a vice-presidente, Dina Boluarte, para que seja o Congresso a eleger o novo presidente.

Segundo refere a agência Prensa Latina, a marcha, em que não houve alusão aos problemas que Castillo enfrenta, enquadrou-se numa Jornada Nacional de Luta a que aderiram diversas organizações sindicais e políticas, como o movimento Nuevo Perú (NP).

Isabel Cortez, dirigente sindical do sector da limpeza pública e congressista da coligação NP, seguiu à frente da mobilização, juntamente com dirigentes da CGTP.

Defender conquistas históricas

Com a jornada de luta, a CGTP pretende denunciar a campanha que deputados da oposição, em conjunto com o patronato e órgãos de imprensa afins, têm estado a promover contra dois decretos do actual executivo que restabelecem plenamente os direitos de sindicalização, de greve e de negociação colectiva.

Os decretos também colocam limites à terceirização por parte do patronato, ou seja, à possibilidade de contratar funcionários com salários mais baixos, menos direitos e sem estabilidade, determinando que essa modalidade só pode ser usada em actividades não centrais das empresas.

Em comunicado, a CGTP criticou os grupos de poder económico, os seus órgãos de imprensa e agentes no Congresso por lançarem uma «campanha de mentiras», ao defenderem que os decretos põem em causa o investimento, quando, na realidade, são um travão aos abusos laborais e ao enriquecimento à custa da exploração.

Os decretos são «uma conquista histórica da classe trabalhadora e devemos defendê-los em todos os espaços e formas necessárias», afirmou a central sindical.

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