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Mais de 20 países pediram mil milhões de doses da vacina russa contra a Covid-19

Vladimir Putin anunciou esta terça-feira que o seu país registou a primeira vacina do mundo contra o coronavírus. O Fundo de Investimento Directo da Rússia já recebeu pedidos de duas dezenas de países.

CréditosJeff Pachoud / AFP via Getty Images

«Vemos um grande interesse no estrangeiro pela vacina desenvolvida» pelo Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, em Moscovo, e «recebemos pedidos preliminares de 20 países para a compra de mais de mil milhões de doses da vacina», disse à agência TASS o presidente do Fundo de Investimento Directo da Rússia, Kiril Dmitriyev.

Neste momento, ainda não são conhecidos os países que fizeram os pedidos, embora Dmitriyev tenha sublinhado que a Rússia decidiu produzir a sua vacina contra o SARS-CoV-2 em cinco países e que espera receber a aprovação para a produção do fármaco em vários estados latino-americanos em Novembro.

A vacina «Sputnik V»

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje o registo oficial de uma vacina russa, a primeira do mundo contra o coronavírus SARS CoV-2, responsável pela pandemia de Covid-19.

«Tanto quanto sei, foi registada esta manhã uma vacina contra o coronavírus pela primeira vez no mundo», declarou Putin no início de uma reunião por videoconferência com o governo russo.

O chefe de Estado, que agradeceu a todos os que trabalharam na vacina, afirmou que se trata de um «momento muito importante para o mundo inteiro» e pediu ao ministro da Saúde, Mikhail Murashkin, que fornecesse informação mais detalhada sobre os planos de imunização.

O presidente russo disse ainda que a vacinação da população deverá ser realizada exclusivamente de forma voluntária e precisou que a «vacina trabalha com eficácia e cria imunidade de forma estável, tendo passado todos os testes necessários», refere a Prensa Latina.

Nos ensaios clínicos, que tinham como objectivo avaliar a segurança e os efeitos da vacina no organismo, participaram 76 voluntários. De acordo com os médicos, a investigação foi um êxito e a vacina foi considerada segura, uma vez que, no final do processo, «todos os voluntários tinham imunidade», informa a RT.

Yelena Smoliarchuk, directora do centro de investigação clínica sobre medicamentos da Universidade Sechenov, afirmou que a protecção máxima é alcançada três semanas após a injecção, quando se desencadeia a resposta do sistema imunológico.

De acordo com o Ministério russo da Saúde, a nível nacional, a vacina será aplicada primeiro a médicos, professores e pessoas idosas. A mesma fonte revelou que a nova vacina – designada Sputnik V – poderá ser fabricada de forma massiva a partir de Outubro e disse esperar que esteja em circulação em Janeiro do ano que vem.

A «vacina russa» questionada no Ocidente

Sobretudo no Ocidente, tem sido questionado o processo de validação da Sputnik V, com acusações de que a Rússia não está a seguir os protocolos internacionais estabelecidos.

No entanto, Vadim Tarasov, cientista da Universidade Sechenov, em Moscovo, onde os testes tiveram lugar, afirmou que o país «tinha um avanço», uma vez que passou os últimos 20 anos a desenvolver capacidades na área e a tentar perceber como os vírus se transmitem, revela a RT.

Nikolay Briko, funcionário do Ministério da Saúde, vincou a mesma noção, a de que a vacina não foi desenvolvida a partir do nada, acrescentando que o Centro Gamaleya possuía um registo sério, significativo no que respeita à pesquisa de vacinas.

Em declarações à TASS, disse que a «tecnologia de desenvolvimento de tal vacina foi aperfeiçoada. Então, talvez o processo tenha sido acelerado devido ao facto de a vacina não ter sido criada do zero».

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