Na sua conta de Twitter, o secretário executivo da ALBA-TCP, Sacha Llorenti, prestou homenagem a Hugo Chávez, por ocasião do nono aniversário do seu falecimento.
«Um dos frutos da sementeira do comandante Hugo Chávez é a ALBA-TCP, uma aliança organizada para a vida e a paz; não para agredir ninguém, mas para construir um mundo multipolar e policêntrico, baseado na solidariedade e na unidade dos povos», escreveu Llorenti este sábado.
A ALBA-TCP nasceu a 14 de Dezembro de 2004 em Havana por iniciativa dos dirigentes revolucionários e então presidentes de Cuba, Fidel Castro (1926-2016), e da Venezuela, Hugo Chávez (1954-2013).
Integrada por Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Neves, Granada e Santa Lúcia, a aliança «constitui uma alternativa político-estratégica de unidade latino-americana e caribenha, tendo por base a solidariedade, a cooperação e complementaridade», refere a agência Prensa Latina.
A propósito do nono aniversário do falecimento de Chávez, diversas figuras políticas e representantes governamentais dos países-membros do bloco regional sublinharam a vigência do pensamento revolucionário e integracionista do dirigente bolivariano.
«Há nove anos que o Melhor Amigo não está, mas o seu legado permanece», afirmou o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, na sua conta de Twitter. Acrescentou que «a Revolução bolivariana avança e a ALBA renasce, a integração da Nossa América chegará. Em Cuba não te esquecemos.»
Por seu lado, o ex-presidente e dirigente político boliviano Evo Morales recordou Chávez como o grande líder revolucionário que «abriu a senda do socialismo do século XXI para benefício dos mais pobres».
«O irmão Hugo Chávez Frías foi o presidente mais visionário, generoso e solidário que fortaleceu com determinação incansável os laços de irmandade entre povos libres da Pátria Grande desejada por Simón Bolívar. O seu "crime" foi levar saúde, comida e bem-estar ao seu povo», escreveu Morales no Twitter.
Acrescentou que, «por denunciar as injustiças do capitalismo», Chávez foi alvo de «ataques de ódio e atentados». «Agora, para destruir o seu legado, os Estados Unidos bloqueiam economicamente a Venezuela», mas «o exemplo de Chávez é a luz que alumia para sempre o caminho revolucionário».
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