«O nosso colega e fotojornalista Abdallah ficou gravemente ferido em bombardeamentos no norte de Gaza. Nas últimas semanas, ele tem enviado imagens poderosas da escala da destruição. Estamos a registar o maior número de trabalhadores humanitários e jornalistas mortos em qualquer conflito». Foi assim que a ONU anunciou na rede social X, o facto de um fotojornalista que trabalhava para si ter pedido as pernas depois de mais um ataque de Israel aos territórios da Palestina.
O fotojornalista estava na Faixa de Gaza ao serviço da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, e ao longo das últimas semanas tinha vindo a captar a brutal realidade e o rasto de destruição que se vive nos territórios palestinianos.
Importa recordar que o ano de 2023 foi o ano mais mortífero da década para os jornalistas. Dos 140 jornalistas mortos, 81 foram na Faixa de Gaza em apenas três meses. A acção mortífera de Israel estende-se ainda aos funcionários da ONU, uma vez que se calcula que tenham morrido mais de 100.
No total já morreram mais de 30 000 civis em Gaza em ataques indiscriminados lançados por Israel. Em negociação está um cessar-fogo temporário, sendo que tal podia já ter acontecido caso os Estados Unidos não estivesse a dificultar o processo.
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