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|Espanha

Em Madrid e na Galiza, grandes manifestações em defesa da Saúde pública

Denunciando as políticas privatizadoras das suas comunidades autónomas, muitos milhares de pessoas encheram as ruas de Madrid e Compostela. Na Galiza ouviu-se «Hospital privado, futuro hipotecado».

CréditosRodrigo Jiménez / publico.es

Em Madrid, a manifestação em defesa da saúde pública e de qualidade foi convocada por mais de 70 associações de moradores em apoio ao pessoal da Saúde que está em greve desde Novembro na comunidade autónoma.

De acordo com os organizadores, a mobilização juntou mais de um milhão de manifestantes provenientes de todos os municípios da Comunidade de Madrid (a Delegação do Governo espanhol diz que foram 250 mil).

Especialmente visada, nas palavras de ordem, foi Isabel Ayuso (PP), acusando-a de ser a presidente da região mais rica e da que menos investe na Saúde, e a quem a Mesa en Defensa de la Sanidad Pública – Marea Blanca tem exigido o cumprimento da lei em vigor, de acordo com a qual o orçamento da Saúde deve corresponder a 7,5% do PIB, com 25% dessa verba destinada aos cuidados de saúde primária.

Em declarações ao Público espanhol, uma trabalhadora da Saúde e habitante de Aluche afirmou: «Eles têm uma linha para fazer desaparecer a Saúde pública e, sobretudo, os cuidados de saúde primária.»

Na manifestação, que contou com o apoio de partidos progressistas e onde se reafirmou o apoio à greve dos médicos de família e pediatras, exigiu-se a contratação de novos profissionais para os hospitais públicos, de modo a aliviar as enormes listas de espera existentes.

Em Compostela, «a população revolta-se contra uma situação injusta»

A plataforma SOS Sanidade Pública mobilizou cerca de 50 mil pessoas, este domingo, na capital galega, denunciando as políticas de «desmantelamento e privatização» levadas a cabo pela Xunta na área da Saúde.

Numa manifestação que abarrotou as ruas de Compostela e que a SOS Sanidade Pública qualificou como «histórica», pediu-se a demissão do responsável do Departamento da Saúde, Julio García Comesaña, e afirmou-se que «o povo galego não está disposto a deixar que o seu sistema de Saúde público e de Cuidados Primários acabem desmantelados e privatizados», refere o diário Nós.

CIG

Manuel Martín, porta-voz da plataforma, criticou a política da Xunta, que «visa a privatização» do sistema e «demonstra uma enorme incapacidade para gerir os recursos».

Destacou a existência de longas listas de espera e a impossibilidade de as pessoas acederem aos cuidados de saúde primários, situação que considera «dramática» e «injusta», contra a qual «o povo se revolta».

Em frente à Catedral, foi lido um manifesto, no qual se exige uma mudança de política da Xunta governada pelo PP e se afirma que «esta degradação da Saúde pública é uma estratégia deliberada para beneficiar os interesses dos fundos de investimento privados, à conta da supressão de um direito básico dos trabalhadores».

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