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Eleições antecipadas em Espanha em cima da mesa, após chumbo do Orçamento

O Parlamento espanhol chumbou esta quarta-feira o Orçamento para 2019, após a perda do apoio catalão por parte do governo minoritário de Pedro Sánchez. Só na sexta-feira será anunciado se há novas eleições.

Primeiro ministro espanhol Pedro Sánchez (esquerda) com a ministra Carmen Calvo durante o debate do Orçamento, Madrid, 12 de Fevereiro de 2019
Primeiro ministro espanhol Pedro Sánchez (esquerda) com a ministra Carmen Calvo durante o debate do Orçamento, Madrid, 12 de Fevereiro de 2019CréditosJ.P. GANDUL / EPA

O Orçamento foi chumbado hoje com 191 votos contra, 158 a favor e uma abstenção, o que abre caminho para a queda do curto governo de Pedro Sánchez e a marcação de eleições gerais antecipadas. As últimas ocorreram em 2016, na altura ainda Mariano Rajoy (PP) era primeiro-ministro.

Os partidos independentistas catalães, que foram decisivos para que Pedro Sánchez conseguisse formar governo em 2018, em Junho passado, votaram agora contra o projecto de Orçamento. Em causa está a indisponibilidade do PSOE para discutir o direito de autodeterminação e um eventual referendo na Catalunha.

Na sequência das declarações do primeiro-ministro espanhol, que afirmou que, sem Orçamento, a legislatura seria «encurtada», fontes do Palácio da Moncloa afirmam que Pedro Sánchez anunciará na próxima sexta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, a sua decisão de convocar ou não eleições antecipadas.

O curto governo de Pedro Sánchez, que tomou posse após vários anos de profunda crise económica, social e institucional em Espanha, não inverteu o rumo às políticas de direita do anterior governo. Em vez disso, manteve a repressão e a chamada «lei mordaça», enquanto liderou a campanha europeia de ingerência contra a Venezuela.

A proposta de Orçamento Geral do Estado espanhol para 2019 contou com os votos a favor do PSOE, Unidos-Podemos e Partido Nacionalista Basco. Em sentido oposto votou a ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) e o PDeCAT (Partido Democrático Europeu da Catalunha), assim como o PP, Cidadãos, Foro Asturias e Coligação Canária.


Com agência Lusa

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