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|Bolívia

É oficial: Evo Morales reeleito na Bolívia

O Tribunal Supremo Eleitoral anunciou a reeleição de Evo Morales para a presidência da Bolívia. A vantagem de Morales sobre o seu mais directo adversário alargou-se com o avanço do escrutínio.

Evo Morales agradece aos seus apoiantes, depois de serem conhecidos os resultados provisórios das eleições gerais na Bolívia. La Paz, Bolívia, 20 de Outubro de 2019
Evo Morales agradece aos seus apoiantes, depois de serem conhecidos os resultados provisórios das eleições gerais na Bolívia. La Paz, Bolívia, 20 de Outubro de 2019CréditosUeslei Marcelino / Reuters

O actual presidente Evo Morales e o seu partido, o Movimiento al Socialismo (MAS) receberam quase 2,9 milhões de votos nas eleições do passado domingo (47,08%). O seu mais directo adversário, o liberal Carlos Mesa, da Comunidad Ciudadana (CC), recebeu quase 2,25 milhões de votos (36,51%).

Ao ganhar as eleições com mais de 40% dos votos e distanciar-se do segundo classificado em mais de 10%, Evo Morales foi eleito sem necessidade de recorrer a uma segunda volta, prevista para o próximo dia 15 de Dezembro caso a condição referida não se verificasse.

Estão apuradas integralmente as 34555 actas eleitorais, provenientes dos nove departamentos do país, que expressam a vontade de quase 6,5 milhões de votantes (88,31%) dos cerca de 7,3 milhões de eleitores bolivianos. Dos votos expressos, 93,5 mil foram brancos (1,45%) e 293,3 mil nulos (3,55%).

Mais de 6 milhões de votos (95%) foram distribuídos pelas nove formações políticas que se apresentaram às eleições. Os resultados e a contabilização das actas estão acessíveis na página Cômputo Eleitoral do Órgão Eleitoral Plurinacional (OPE) da Bolívia, que gere o processo eleitoral.

Créditos

Os resultados foram apresentados, em conferência de imprensa do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), realizada nas instalações do mesmo, pela presidente María Eugenia Choque. O TSE, segundo a Telesur, expressou a sua vontade e abertura para uma auditoria cidadã, em prol da transparência, ante as acusações de fraude produzidas por sectores da oposição, após os resultados darem a vitória a Evo Morales. «Estamos abertos a qualquer auditoria», declarou María Eugenia Choque, acrescentando, citada pelo Los Tiempos, que «podem fazer-nos uma auditoria, a OEA, a União Europeia, as organizações internacionais, as outras organizações políticas».

Trata-se da quarta eleição consecutiva ganha por Evo Morales, naquele que é considerado um raro feito de popularidade no continente americano. Depois de uma primeira candidatura em 2002, onde perdeu as eleições para os liberais por apenas 42 mil votos, Evo Morales venceu sucessivamente as eleições de 2005, 2009, 2014 e 2019, e nestas três últimas sempre com mais de 2,8 milhões de votos.

Com Evo Morales foi eleito para a vice-presidência Álvaro García Linera, que o acompanha desde as eleições de 2005 e preside à Assembleia Legislativa. Linera é um antigo guerrilheiro do movimento indígena que esteve preso cinco anos sem julgamento entre 1992 e 1997. É considerado um dos teóricos do processo político boliviano.

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