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|Palestina

Dezenas de vítimas em Gaza após novos ataques israelitas

Bombardeamentos israelitas contra diversos pontos do enclave, nas últimas horas, provocaram dezenas de mortos. Entretanto, prossegue a destruição do Hospital al-Shifa, invadido duas vezes em 24 horas.

Um grupo de pessoas tenta recuperar pertencentes no meio dos escombros e de edifícios danificados pelos bombardeamentos israelitas em Rafah, a 12 de Novembro de 2023 
Um grupo de pessoas tenta recuperar pertencentes no meio dos escombros e de edifícios danificados pelos bombardeamentos israelitas em Rafah, a 12 de Novembro de 2023 Créditos / PressTV

Um ataque aéreo, ontem à noite, contra uma mesquita no Bairro de Sabra, na região central do enclave palestiniano, provocou a morte a cerca de meia centena de pessoas, além de dezenas de feridos, indica a agência Wafa.

A mesma fonte refere que outros três civis perderam a vida e dezenas ficaram feridos quando a aviação israelita atacou a escola malaia no campo de refugiados de Nuseirat, também no Centro da Faixa de Gaza.

Já no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis, pelo menos uma criança foi morta e várias ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo israelita contra as torres de telecomunicações palestinianas.

Na mesma localidade, pelo menos nove pessoas perderam a vida quando a aviação de combate atingiu uma bomba de gasolina e duas mesquitas, indica a fonte, que também dá conta de bombardeamentos contra a cidade nortenha de Beit Lahia e zonas próximas ao Hospital Indonésio, que deixou de funcionar por falta de combustível.

Mantém-se o assédio ao Hospital al-Shifa

As forças israelitas invadiram esta madrugada, pela segunda vez, o Hospital al-Shifa, o maior do enclave costeiro, onde tinham entrado na manhã de ontem – após um cerco de seis dias – e de onde se haviam retirado ontem ao fim da tarde, segundo revelou o correspondente da Wafa presente no interior do complexo hospitalar.

A nova invasão das instalações hospitalares, efectuada com tanques e bulldozers, foi levada a cabo a partir da ala ocidental, precisou a fonte.

Apesar de as forças israelitas se terem retirado «completamente» dos edifícios e pátios do hospital, ontem ao fim da tarde, os seus tanques e franco-atiradores continuaram posicionados nas imediações do complexo hospitalar, constantemente vigiado por drones, disse.

Fontes médicas afirmaram que as forças de ocupação instalaram câmaras com tecnologia de reconhecimento facial e portas electrónicas no pátio do hospital.

Denunciaram, além disso, que as tropas obrigaram pessoas que se encontravam refugiadas no complexo a despir-se e detiveram-nas, enquanto interrogavam pessoal médico, pacientes e refugiados.

Por seu lado, a Al Jazeera refere que o Hospital al-Shifa está a ser destruído, sendo que o edifício especializado em cirurgias foi completamente danificado a partir do interior. Além disso, as forças israelitas fizeram explodir um armazém para medicamentos e equipamento médico, e destruíram todas as divisões entre os quartos.

Ainda de acordo com a Al Jazeera, pelo menos 200 pessoas foram detidas e levadas para parte incerta.

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