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Pelo menos 23 hospitais deixaram de funcionar em Gaza

O Crescente Vermelho palestiniano revelou que o Hospital al-Quds ficou inoperacional este domingo, elevando para 23 as unidades que deixaram de funcionar. As restantes continuam sob assédio da ocupação.

Zona bombardeada pelas forças israelitas na Faixa de Gaza 
Créditos / Anadolu

A noite de domingo e madrugada de segunda foi particularmente dura para os habitantes de Khan Younis e os residentes no campo de refugiados de Nuseirat, que foram alvo de intensos bombardeamentos por parte das forças israelitas, revelou a Al Jazeera.

Neste último local, foi arrasada uma mesquita e os bairros circundantes, pelo que um número indeterminado de pessoas ficou debaixo dos escombros, indica a fonte.

Por seu lado, a agência noticiosa Wafa informa que dezenas de pessoas foram mortas como consequência dos bombardeamentos israelitas mais recentes e que milhares se encontram encurraladas nos hospitais da Cidade de Gaza.

Já esta segunda-feira, a aviação de combate da ocupação bombardeou os bairros de al-Rimal, Tal al-Hawa, al-Tuffah e Sheikh Ajlin, a oeste da cidade, matando e deixando feridos um número indeterminado de pessoas.

Segundo refere o correspondente da Wafa, as ambulâncias são incapazes de as alcançar porque se encontram cercadas pelos tanques da ocupação.

Mais pessoas a morrer no al-Shifa, mais hospitais deixam de funcionar

A mesma fonte dá conta de bombardeamentos nas imediações de unidades hospitalares, nomeadamente junto ao Complexo Hospitalar de al-Shifa, o maior do enclave costeiro, que neste momento alberga milhares de pessoas, entre trabalhadores, deslocados refugiados e feridos.

O edifício de Cardiologia foi destruído, refere a fonte, sublinhando que as pessoas no seu interior se encontram encurraladas, sem água, electricidade, comida e medicamentos, devido ao cerco a que é submetido há quatro dias.

O Ministério palestiniano da Saúde denunciou que três bebés prematuros e outros 15 pacientes faleceram no al-Shifa, no espaço de 48 horas, em virtude do corte de electricidade e da falta de medicamentos. Três deles faleceram esta manhã, devido ao não funcionamento das máquinas de oxigénio.

A ministra da Saúde, Mai al-Kaila, que acusou as forças israelitas de estarem a cometer «atrocidades» contra os hospitais de Gaza, lançou um apelo urgente à Cruz Vermelha, no sentido de pressionar Israel a pôr fim à escalada de agressão.

Entretanto, indica a Wafa, os cerca de 3000 pacientes oncológicos que estavam a receber tratamento nos hospitais al-Rantisi e Turco foram expulsos das instalações pelas tropas israelitas.

De acordo com as autoridades palestinianas, pelo menos 23 dos 35 hospitais no enclave deixaram de funcionar por completo, nesta nova agressão israelita contra a Faixa de Gaza. Os que ainda funcionam estão a ser assediados, e o pessoal médico e os pacientes são impedidos de entrar.

Ontem, o Crescente Vermelho palestiniano informou que o Hospital al-Quds tinha ficado inoperacional, devido à falta de combustível e de energia.

A actual agressão israelita contra a Faixa de Gaza, em curso desde 7 de Outubro, provocou mais de 11 mil mortos palestinianos (só no enclave, sem incluir a Margem Ocidental ocupada). Mais de 4500 são crianças e mais de 3000 são mulheres, revela a Wafa. O número de feridos é superior a 27 500.

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