|Síria

CIA continua a recrutar milicianos na Síria para lutar na Ucrânia, afirma periódico

A Agência Central de Inteligência (CIA) acelerou o ritmo de recrutamento de membros das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) para os treinar e mandar para a Ucrânia, informou um diário sírio.

Créditos / Prensa Latina

Fontes próximas das FDS, maioritariamente integradas por milícias curdas, e alguns clãs árabes aliados às forças de ocupação norte-americanas no Norte e Nordeste da Síria confirmaram ao diário Al-Watan que a CIA acelerou o ritmo de recrutamento de membros das milícias para combaterem pelo regime de Zelensky e pela NATO, na guerra contra a Rússia.

Nos últimos três meses, centenas de membros da milícia separatista no Nordeste da Síria, apoiada e financiada por Washington, seguiram para a Ucrânia em aviões privados, através do Curdistão iraquiano, indicaram as fontes ao periódico.

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Com a ocupação, EUA pretendem a «divisão de facto» da Síria

O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, denunciou a presença militar ilegal dos EUA na Síria, alertando que Washington está a procurar fracturar o país árabe.

Uma viatura militar norte-americana na província de Hasaka (Nordeste da Síria), em Novembro de 2018 
Créditos / PressTV

Numa entrevista à RT Arabic, esta terça-feira, a que a PressTV faz referência, Ryabkov sublinhou a oposição de Moscovo ao cenário norte-americano de «uma divisão de facto da Síria».

«Uma das principais razões para a instabilidade e perpetuação do conflito na Síria é a presença ilegal dos Estados Unidos no país», disse, frisando que Moscovo está a agir de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que «confirmou a integridade territorial da Síria».

A convite do governo sírio, a Rússia tem ajudado o Exército Árabe Sírio e seus aliados na batalha contra o terrorismo, sobretudo fornecendo apoio aéreo às operações no terreno contra os grupos terroristas apoiados por países estrangeiros.

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Síria alerta para «roubo à mão armada» do seu petróleo

O representante permanente da Síria na ONU, Bashar al-Ja'afari, denunciou a ocupação ilegal do país levantino pelos EUA, que levam a cabo o «roubo à mão armada» do petróleo.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Créditos / drimpic.pw

Numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) dedicada ao Médio Oriente em que se que se abordaram «questões humanitárias», al-Ja'afari sublinhou que esse roubo e essa ocupação são um «grande elefante branco» que o Conselho «faz que não vê».

O diplomata sírio afirmou, esta quinta-feira, que existem governos – alguns dos quais representados na sala em que estava a falar – que «promovem e patrocinam o extremismo violento e os grupos separatistas na Síria» e que «se recusam a levar os seus terroristas» do país árabe, refere a Prensa Latina.

«Todos os estados-membros das Nações Unidas, dentro e fora do seu Conselho de Segurança, devem respeitar a soberania, independência e integridade territorial da Síria», tendo por base os princípios do direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções aprovadas no CSNU, frisou.

No mesmo sentido, instou os 15 membros do CSNU a assumirem as suas responsabilidades, de modo a acabar com a ocupação da Síria por forças estrangeiras ilegais, bem como com os seus ataques e apoio a grupos terroristas. Essas forças ilegais – insistiu al-Ja'afari –, além do apoio que prestam a milícias separatistas, saqueiam os recursos da Síria e minam os esforços de Damasco na sua luta contra o terrorismo.

Pôr fim ao «terrorismo económico» e o «dever» em Idlib

O representante permanente da Síria junto das Nações Unidas destacou também a necessidade de pôr fim, imediatamente, às medidas coercitivas unilaterais impostas ao seu país, que constituem uma forma de «terrorismo económico e castigo colectivo», e criticou a ONU pelo facto de, nos seus relatórios, não referir como essas medidas impostas pelos países ocidentais privam o povo sírio de alimentos, medicamentos e outros produtos de primeira necessidade.


Sobre a situação em Idlib, onde as tropas do Exército Árabe Sírio têm alcançado avanços nos últimos dias, al-Ja'afari afirmou que a província continua a ser controlada por organizações terroristas, que usam civis como escudos humanos, e reafirmou que é um dever do Estado sírio libertar-se dessas organizações.

Os representantes da China e da Rússia no CSNU defenderam o levantamento das sanções económicas aplicadas à Síria, de modo a promover a reconstrução do país e a propiciar o regresso seguro dos refugiados.

O representante permanente-adjunto da Rússia junto das Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, afirmou a necessidade de libertar a Síria da ocupação dos Estados Unidos, cuja presença ilegal no território levantino está relacionada com o saque do petróleo.

Também insistiu na importância da libertação da província de Idlib, onde, alertou, está a ser levada a cabo uma perigosa experiência – por parte da Turquia – com o intuito de alterar demografia na região.

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Já as tropas dos EUA – tal como as de outros países ocidentais ao longo da guerra de agressão – estiveram e estão em território sírio sem autorização do governo de Damasco ou um mandato da ONU.

As tropas de Washington, que há muito colaboram com forças – também terroristas – que na Síria operam contra o governo legítimo do país, têm roubado de forma sistemática os recursos naturais do país, sobretudo petróleo e gás.

Actualmente, refere a PressTV, estão destacadas no país levantino cerca de 900 tropas dos EUA, que se mantêm no Norte e Nordeste, numa região controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias, formadas na sua grande maioria por militantes curdos.

No Sul, tudo mais calmo

A província de Daraa e, sobretudo, a região em torno da sua capital recuperaram a estabilidade na sequência do acordo de reconciliação alcançado na semana passada sob mediação russa e proposto pelo governo sírio.

O general Mohamed Yussef Sheikh Ahmad confirmou à Prensa Latina o regresso da população a suas casas, bem como a tranquilidade que reina no Bairro de Daraa al-Balad e em terras circundantes, como al-Yadudah, cujo controlo total o Exército não detinha desde 2012, quando ficou à mercê de grupos de mercenários e terroristas, e foi privada por completo das instituições do Estado.

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Milhares de sírios regressam a casa após a saída dos terroristas de Daraa al-Balad

Milhares de pessoas começaram a voltar às suas casas na província de Daraa (Sudoeste da Síria), depois de os militantes jihadistas terem ido para norte, para zonas controladas por grupos pró-turcos.

Os deslocados começaram a regressar ontem a suas casas em Daraa al-Balad, depois da entrada do Exército nas áreas até agora controladas pelos militantes jihadistas 
CréditosAmmar Safarjalani / Xinhua

Os deslocados sírios começaram a regressar esta quinta-feira ao bairro de Daraa al-Balad, na cidade de Daraa, capital da província síria homónima, depois de as autoridades terem desimpedido as ruas e terem destacado para o local equipas de sapadores para limpar de minas as zonas até aqui dominadas pelos terroristas, noticiou a SANA.

O controlo de Daraa al-Balad pelo Exército Arábe Sírio foi anunciado na quarta-feira, na sequência de um acordo proposto pelo governo de Damasco e alcançado sob mediação russa, segundo o qual o Estado «normaliza o estatuto jurídico dos militantes que entregam as suas armas».

Deslocados sírios regressam a suas casas no Sudoeste da Síria, em Daraa al-Balad, no dia 9 de Setembro de 2021 / SANA

Aqueles que se recusaram a fazê-lo foram «expulsos» para o Norte do país, para uma zona sob controlo turco e dos seus grupos mercenários.

Logo na quarta-feira, os militares içaram bandeiras nacionais em vários locais do bairro e começaram a passar a pente fino ruas e casas para encontrar armamento e desactivar minas e bombas deixadas pelos terroristas, permitir os trabalhos de recuperação de infra-estruturas e serviços, bem como o regresso da população deslocada a suas casas.

No passado dia 1 de Setembro, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) referiu que havia 38 600 deslocados internos na província de Daraa.

Em 2018, no contexto da Ofensiva do Sudoeste, as tropas do Exército Árabe Sírio e aliados conseguiram controlar a estratégica província de Daraa, que faz fronteira com a Jordânia e com os Montes Golã ocupados por Israel.

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Damasco denuncia campanha europeia hostil a propósito de Daraa

A Síria classificou como «hipócritas e instigadoras» as declarações das autoridades britânicas e da UE sobre a situação na província de Daraa, onde os terroristas têm realizado vários atentados.

No dia 12 de Julho, o Exército Árabe Sírio fez ondear a bandeira da Síria na cidade de Daraa, cunhada como «berço da revolução» pelos que promoveram e alimentaram a guerra de agressão ao país árabe
No dia 12 de Julho de 2018, o Exército Árabe Sírio fez ondear a bandeira da Síria na cidade de Daraa, cunhada como «berço da revolução» pelos que promoveram e alimentaram a guerra de agressão ao país árabe Créditos / Sputnik News

As «campanhas de incitamento e hipocrisia» lançadas pelo establishment do Reino Unido e da União Europeia (UE) relativamente à situação na província de Daraa «fazem parte da sua política hostil anti-síria e do seu apoio ao terrorismo», denunciou esta quinta-feira o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros.

Num comunicado divulgado pela agência SANA, o governo sírio afirma que as declarações proferidas «desmascaram a tentativa frustrada dos seus promotores de aliviar a pressão sobre os terroristas».

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Política da UE é o «prolongamento do colonialismo»

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria denunciou esta quarta-feira as políticas adoptadas pela União Europeia (UE) para com o país árabe, sublinhando que o «colonialismo não voltará».

Uma refugiada síria e os seus filhos preparam-se para regressar a casa, em 3 de Julho de 2018.
O bloqueio e as sanções impostos à Síria afectaram negativamente os cidadãos e provocaram o aumento da taxa de mortalidade, afirma o governo sírio CréditosRuth Sherlock/NPR / WUWM 89.7

O comunicado emitido esta quarta-feira pela diplomacia síria surge em resposta a declarações recentes de Josep Borrell, alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que fez depender o levantamento das sanções impostas ao país árabe do início de um «processo político real».

A repetição dos comunicados que alguns representantes da UE publicam periodicamente «com base nas suas ilusões e sonhos», relativamente ao processo de reconstrução da Síria, «mostra com clareza o não entendimento do que se passa na Síria e na região», lê-se no texto divulgado pela agência SANA.

«No caso de haver condições, é a Síria quem as impõe, e a única condição vinculante para qualquer das partes consiste em regressar à Síria exclusivamente através da porta do respeito pela soberania e dos interesses sírios», destaca a nota.

«As políticas implementadas pela União Europeia fazem com que a mesma seja um prolongamento do colonialismo na sua forma moderna», afirmam as autoridades sírias, acrescentando que «a UE saiu da Síria tal como o colonialismo, e não voltará seja sob que designação for, nem mediante um processo político que satisfaça os seus interesses, nem por via de eleições que concretizem os seus sonhos».

O texto precisa que aquilo que a UE propôs à Síria antes da guerra «nunca foram doações ou ofertas, mas empréstimos que foram sendo pagos periodicamente com o dinheiro do povo sírio».

Acrescenta que «todas as instalações que a Síria contratou à UE antes da guerra nas áreas da electricidade e da saúde pararam devido ao bloqueio e às sanções, que afectaram de forma negativa os cidadãos e provocaram o aumento da taxa de mortalidade».

«Para a Síria, a política da União Europeia e a do Daesh são duas caras da mesma moeda, que é o dólar norte-americano», denuncia o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que alerta para o «perigo» daquilo que a «instituição da UE está a fazer».

O governo de Damasco esclarece ainda que faz a distinção entre essa política da UE e a de alguns países que integram o bloco, na medida em que assumiram «posicionamentos objectivos sobre o está a acontecer» no país levantino.

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O documento sublinha que as autoridades sírias estiveram «determinadas em resolver a situação na região Sul pela via do diálogo» e «procurando evitar confrontos que pudessem ferir pessoas inocentes».

«No entanto, os grupos terroristas estão ainda empenhados em frustrar qualquer acordo e em fazer escalar a situação na região, cumprindo ordens dos seus operadores», diz o comunicado.

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros afirma que «as campanhas de mentiras e calúnias não irão dissuadir Damasco de prosseguir a luta contra o terrorismo, libertar as terras e devolver a segurança e a estabilidade a todo o país», sublinhando que nenhuma parte da Síria será excepção, «independentemente da força da oposição de alguns países».

Situação tensa e vários ataques de terroristas a civis e militares

A situação na província de Daraa é tensa, depois de grupos extremistas se terem recusado a aceitar a reconciliação proposta pelo governo sírio, que implica a entrega do armamento ligeiro e a instauração da autoridade do Estado.

Há três anos, no Verão de 2018, o Exército Árabe Sírio e forças aliadas libertaram praticamente todo o Sul do país, no âmbito da Ofensiva do Sudoeste, graças também a acordos de reconciliação patrocinados pela Rússia, em que os terroristas aceitavam render-se e entregar o armamento pesado e semi-pesado, sendo evacuados, assim como os seus familiares, para a província de Idlib.

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Exército sírio derrota Daesh na Bacia de Yarmuk

A Al-Masdar News é uma das fontes que anunciam a vitória sobre os terroristas, esta terça-feira, na Bacia de Yarmuk, junto aos Montes Golã ocupados. A ofensiva do Sudoeste está praticamente concluída.

Tropas do EAS na província de Daraa (foto de arquivo)
Créditos / Al-Masdar News

Depois de ontem ter conseguido assegurar o controlo de toda a região contígua aos Montes Golã ocupados por Israel, o Exército Árabe Sírio (EAS) isolou ainda mais a bolsa de resistência do chamado Estado Islâmico no extremo Sudoeste do país, perto da fronteira com a Jordânia.

Novas terras foram libertadas e, após intensos combates em Koia e Beit Ara, a agência Sana dava conta, hoje, de que a presença dos terroristas do Daesh na Bacia de Yarmuk (província de Daraa) se aproximava do fim.

Por seu lado, a Al-Masdar News afirmou que ofensiva do Sudoeste tinha chegado ao seu termo, tendo em conta o «colapso» das forças extremistas, na sequência dos ferozes combates referidos.

A mesma fonte indica ainda que os membros do Daesh que se renderam ao Exército sírio serão evacuados para uma zona do deserto sírio a troco da libertação das 22 mulheres que os terroristas raptaram na semana passada em Sweida, num assalto a esta província que custou a vida a cerca de 250 civis.

Exército sírio descobre mais apoio estrangeiro aos terroristas

Nas zonas libertadas da província de Daraa, nomeadamente nas localidades Yalda, Bebila e Beit Sahem, as unidades de sapadores do EAS encontraram armas, munições e medicamentos de proveniência estrangeira, segundo revelaram fontes militares, esta terça-feira, à Sana.

Entre o armamento ali encontrado havia rockets, lança-foguetes e bombas de fabrico israelita, bem como equipamento de telecomunicações de origem jordana, norte-americana e koweitiano.

Também em Sharaya, localidade recentemente libertada, as unidades de sapadores depararam com envólucros de mísseis TOW e dólares norte-americanos, e, num hospital improvisado, com medicamentos variados, de origem saudita e koweitiano, revela a Prensa Latina.

De acordo com as autoridades, os terroristas não tiveram tempo de destruir este material face ao rápido avanço do EAS na região de Daraa. As unidades de sapadores têm como missão limpar de minas as terras recém-conquistadas, de modo a permitir o regresso rápido e seguro dos seus habitantes.

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De acordo com a imprensa síria, o Exército lançou agora uma operação militar contra os esconderijos dos terroristas que permaneceram na província de Daraa e que frustraram o acordo de reconciliação alcançado em 2018.

De acordo com Damasco, a província, junto à fronteira com a Jordânia, tem sido alvo de ataques e atentados frequentes nos últimos tempos, sobretudo contra militares sírios, mas também contra alguns civis e autoridades locais.

Para o governo sírio, que acusa os grupos extremistas de estarem a cumprir instruções dos seus financiadores e patrocinadores no estrangeiro, a libertação total de Daraa afigura-se de crucial importância, tendo em conta a proximidade dos Montes Golã ocupados por Israel.

As provas da colaboração estreita, a nível militar e médico, do Estado sionista com os terroristas acumularam-se ao longo dos anos.

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Acordos de reconciliação, também patrocinados pela Rússia, ajudaram a libertar a região. Recentemente, no entanto, a província voltou a ser alvo de ataques e atentados frequentes, sobretudo contra militares sírios, mas também contra alguns civis e autoridades locais.

Quando o Exército começou a montar o cerco aos terroristas e a lançar a ofensiva para os expulsar, as agências humanitárias ao serviço do imperialismo acusaram logo o «regime de Assad» de atrocidades. 

O Reino Unido, os EUA e a União Europeia também afinaram sem demora a orquestra mediática contra a ofensiva – à qual Damasco respondeu lembrando-lhes o «seu apoio ao terrorismo».

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O oficial disse ainda que, até ao momento, tinham sido indultadas quase três mil pessoas, entre militantes armados, procurados e desertores, que entregaram voluntariamente as suas armas.

Entretanto, noticia a agência SANA, este processo continua, enquanto os sapadores do Exército limpam espaços urbanos e zonas agrícolas em redor para detectar minas, explosivos, armas e munições.

Viaturas do Exército e da província de Daraa têm estado a remover escombros e reabrir ruas, e equipas de engenheiros estão a avaliar danos para poderem reabilitar escolas, centros de saúde e outros espaços públicos.

Grande esforço está também a ser realizado pelas autoridades, segundo revela a SANA, para que o serviço de electricidade seja restaurado, prevendo-se que a luz comece a voltar a Daraa al-Balad e zonas circundantes esta quinta-feira.

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Este ano, o número de mercenários enviados para Ucrânia ascende a 850, de um total de 2000 que a CIA conseguiu recrutar nas províncias de Raqqa, Deir ez-Zor e Hasaka desde o início da invasão russa da Ucrânia, em meados de Fevereiro de 2022, apontaram.

No seu portal, o diário sírio refere que as tropas de ocupação do Pentágono criaram três campos de treino, nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, para treinarem os militantes das FDS, que têm como «incentivo» o apoio de Washington ao separatismo e, além disso, recebem entre 1500 e 2000 dólares mensais desde que chegam à Ucrânia para lutar contra as forças russas.

O periódico apurou ainda que representantes da CIA se reuniram com líderes tribais árabes a leste do Rio Eufrates, tendo objectivo negociar com eles o recrutamento de jovens sírios, mas que a maioria rejeitou o pedido, tendo em conta a dificuldade em convencer os jovens.

Nesse sentido, as fontes consultadas pelo Al-Watan descartam a presença de membros de clãs árabes nas fileiras do Exército ucraniano, actualmente.

Por seu lado, revela o periódico sírio, o centro de imprensa das FDS emitiu um comunicado em que nega a veracidade de notícias vindas a público sobre a participação das suas forças na guerra na Ucrânia.

Raptos e campanha de recrutamento no Nordeste da Síria

As milícias curdas lançaram «campanhas massivas de detenção», sobretudo nas províncias síria de Raqqa e Hasaka, revelou o portal The Cradle no sábado.

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Continua o saque do petróleo sírio pelos EUA

Os campos petrolíferos no Nordeste da Síria continuam a ser saqueados pelas forças norte-americanas ilegalmente presentes no país, alertaram fontes locais referidas pela Sana.

Créditos / PressTV

De acordo com as fontes, uma caravana de 43 camiões-cisterna carregados com combustível partiu da região de al-Yarubiah (província de Hasaka), tendo entrado no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.

Tal como noutras ocasiões, a acção foi levada a cabo em coordenação com as chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por milícias curdas, que são apoiadas e financiadas por Washington.

Uma outra caravana, proveniente do Iraque e formada por 30 contentores e camiões cobertos, entrou no país árabe pela passagem ilegal de al-Walid.

Os camiões, acompanhados por veículos blindados, carregaram material logístico para a base que os EUA têm em Rmeilan, no extremo Nordeste da Síria, informa ainda a Sana.

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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria

O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.

Militares russos acusam EUA de terem «roubado» o contrabando de petróleo na Síria ao Daesh
Rússia e Síria há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik

«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.

Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.

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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados

Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.

Avião militar norte-americano na base ilegal de al-Shaddadi, na província de Hasaka, Nordeste da Síria
Créditos / Prensa Latina

Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».

O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».

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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados

Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.

Vista do campo de refugiados de Rukban, na região síria de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia
Créditos / sott.net

De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.

O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.

O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».


Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.

A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.

O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».

Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque

As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.

Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.

«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».

A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».

Washington reforça bases e transporta terroristas

A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.

A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.

Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.

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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria

As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
Créditos / drimpic.pw

A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.

Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.

As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.

No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.

O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.

No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.

Tropas dos EUA saqueiam trigo

Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.

Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.

Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.

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Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.

De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.

O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.

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«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.

No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.

De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.

Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria

Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.

De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.

Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.

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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas

Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.

A Síria acusa as tropas norte-americanas de mais uma «cooperação» com os terroristas do Daesh, desta vez envolvendo «ouro roubado»
Os russos há muito que acusam os militares dos EUA de treinarem terroristas na região de al-Tanf Créditos / Sputnik News

As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.

Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.

As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.

Terroristas treinados e pagos pelos EUA

Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».

No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.

Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.

«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.

De al-Tanf para Hasaka e Idlib

Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.

«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.


De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.

Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.

Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.

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Também na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.

Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.

Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.

Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.

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O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou a intensificação do saque e do contrabando dos recursos naturais do país por parte das forças ocupantes norte-americanas, afirmando que estas acções violam o direito internacional, empobrecem o povo sírio e prolongam o seu sofrimento.

Neste sentido, exigiu a Washington que deixe de brincar aos piratas e bandidos, e pague uma compensação ao povo da Síria.

Perdas gigantescas

Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez aguda de derivados de petróleo e de grande crise enérgica no país levantino.

De acordo com dados oficiais, antes da guerra imposta, em 2011, a Síria produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.

As autoridades sírias avançaram que a estimativa de perdas totais no sector petrolífero – provocadas pelas acções hostis das forças de ocupação norte-americanas e os vários grupos armados ilegais que financia e apoia – tenham chegado quase a 112 mil milhões de dólares.

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Os visados são jovens nas áreas sob controlo das milícias que Damasco classifica como mercenários ao serviço de Washington e onde as forças norte-americanas possuem várias bases.

Esta campanha, que no sábado já ia no terceiro dia consecutivo, tem como alvo jovens nascidos entre 1998 e 2005 em todas as cidades das províncias de Raqqa e Hasaka. Segundo revela o portal, com base em fontes locais, os jovens são de imediato levados para campos militares de treino forçado.

Pelo menos 500 jovens já foram levados à força e, no passado dia 5, habitantes de Hasaka manifestaram-se pela libertação imediata dos seus filhos.

Em resposta, as FDS pediram reforços, que incluíram viaturas blindadas norte-americanas, para dispersar a mobilização.

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