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|Síria

«Campanhas mediáticas preparam o terreno para ataque à Síria»

A porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, alertou esta quinta-feira para as campanhas mediáticas e as movimentações que visam acusar o governo sírio de usar armas químicas e fundamentar uma agressão externa.

Os Capacetes Brancos foram amplamente patrocinados pelos «mass media» ocidentais; menos exposta foi a sua ligação a grupos terroristas
Os Capacetes Brancos foram amplamente patrocinados pelos «mass media» ocidentais; menos exposta foi a sua ligação a grupos terroristasCréditos / theduran.com

«De acordo com a informação de que dispomos, grupos terroristas sírios estão a preparar acções encenadas com armas químicas, em zonas fora do controlo governamental, para depois culpar Damasco de um ataque químico e, assim, fundamentar os ataques das forças norte-americanas» sobre posições do Exército sírio e seus aliados, disse a representante russa esta quinta-feira, numa conferência de imprensa em Moscovo.

Zakharova precisou que há organizações terroristas, como a Faylaq al-Rahman e a Jaish al-Islam, com armas químicas em seu poder em Ain Tarma, na zona rural da província de Damasco, e que, nos últimos dias, o Daesh transferiu uma grande quantidade de substâncias tóxicas e equipamento para zonas sob o seu controlo na província de Deir ez-Zor, informa a agência Sana.

A este propósito, a porta-voz ministerial questionou as «verdadeiras intenções» da chamada coligação internacional, «na medida em que afirmou ter as últimas unidades do Daesh cercadas na província de Raqqa e, depois, debaixo do seu nariz, permitiu que o Daesh transferisse substâncias».

«Podíamos mesmo falar de uma atitude selectiva do Ocidente no momento de actuar contra os grupos armados ou, até, de um certo conluio com algumas das forças terroristas que operam no país árabe», especulou, citada pela Prensa Latina.

Em plena campanha mediática ocidental, visando criar pretextos para uma acção bélica contra a Síria, Zakharova reiterou o pedido do governo russo para que a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) envie especialistas à localidade de Khan Shaykhun, na província de Idlib – onde a 4 de Abril deste ano ocorreu um incidente com armas químicas, ainda por esclarecer –, e à base aérea de Shayrat, na província de Homs – atacada pelos EUA três dias depois do incidente referido.

A OPAQ criou um relatório sobre o que aconteceu em ambos os lugares – acusou Zakharova – tomando como base os materiais que lhe foram facultados por organizações como os Capacetes Brancos, conhecida pela produção de vídeos falsos e pela sua ligação a grupos terroristas. Pela sua parte, os russos vão continuar a exigir «uma investigação rigorosa, profissional e politicamente imparcial», disse.

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