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|Síria

Ataques dos EUA continuam a matar civis em Deir ez-Zor

Pelo menos oito civis foram mortos, esta quinta-feira, na sequência de um ataque aéreo da aliança militar liderada pelos EUA sobre a aldeia de al-Shaafa, na província síria de Deir ez-Zor.

A «coligação internacional» liderada pelos EUA tem sido sistematicamente acusada de massacrar a população civil na Síria
A «coligação internacional» liderada pelos EUA tem sido sistematicamente acusada de massacrar a população civil na SíriaCréditos / Sputnik News

O bombardeamento da chamada «coligação internacional» provocou pelo menos oito vítimas mortais e diversos feridos entre a população de al-Shaafa, para além de elevados danos materiais em imóveis e outras infra-estruturas, informa a agência SANA com base em fontes locais.

Alegando estar a atacar posições do Daesh, a coligação liderada pelos norte-americanos opera na Síria desde Setembro de 2014, sem autorização do governo de Damasco ou um mandato das Nações Unidas. Esta aliança militar tem sido sistematicamente acusada de atingir a população civil e de não cumprir o objectivo que sempre disse perseguir: destruir o Daesh.

No início deste mês, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros enviou cartas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança desta organização, nas quais condena os «ataques incessantes» perpetrados pela coligação liderada pelos EUA contra a população civil síria – sobretudo nas províncias de Raqqa, Hasaka e Deir ez-Zor –, bem como as «agressões à soberania, à segurança e à integridade territorial» da Síria.

As autoridades do país árabe acusam os EUA de, «em diversas ocasiões, terem prestado apoio directo ao grupo terrorista Daesh [o chamado Estado Islâmico] – a última das quais a 24 de Maio, quando a aviação da coligação liderada pelos EUA atacou posições do Exército sírio entre Al-Bukamal e Hmeimeh [na província de Deir ez-Zor], apenas 24 horas depois de as forças governamentais terem conseguido repelir os ataques do Daesh a essas posições».

Hipótese «Israel»

Já depois do envio destas cartas, no domingo passado, a «coligação internacional» foi acusada de ter atacado o Exército sírio e forças aliadas iraquianas, a sudeste de Al-Bukamal (província de Deir ez-Zor), junto à fronteira com o Iraque. No ataque terão sido mortos cerca de 30 militares sírios e 20 iraquianos.

Posteriormente, algumas fontes apontaram a possibilidade de a aviação israelita ser responsável pelo ataque. Hoje, as Unidades de Mobilização Popular iraquianas (UMP, sobretudo xiitas) também o fazem.

Citadas pela Al-Maalomah News, as Hashd Al-Sha'abi (nome árabe das UMP) afirmam que as notícias vindas a público sobre a sua retirada das regiões junto à fronteira Iraque-Síria são «falsas», acrescentando que «não houve uma retirada, apesar da tensão gerada após o ataque dos caças israelitas na Síria junto à fronteira com o Iraque».

De acordo com a Al-Masdar News, é a primeira vez que uma fonte iraquiana se refere a Israel como autor do ataque desta semana.

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