A peça, que vai buscar o título a um texto das Novas Cartas Portuguesas, das «três Marias», parte da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar uma história «ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida e pouco valorizada». Em causa está o trabalho invisível das mulheres que limpam, cuidam, produzem e educam, lê-se na apresentação.
Com criação, texto e interpretação de Sara Barros Leitão, o espectáculo dá corpo e voz às mulheres que, ao longo de gerações, «sustentaram silenciosamente» o quotidiano de famílias e comunidades, reivindicando o seu papel na transformação social. «É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho», resume a sinopse de Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa. Com 90 minutos de duração, o trabalho propõe um olhar político e poético sobre o trabalho doméstico e o poder de organização e resistência das mulheres.
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