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«Salvar a memória» no Museu do Aljube com a «Resistência» de Luís Filipe Costa

O Museu do Aljube acolhe um ciclo dedicado à série documental «Resistência», de Luís Filipe Costa, com a exibição dos oito episódios entre os dias 19 e 28 de Março.

Os oito episódios de «Resistência» são exibidos no Museu do Aljube na segunda quinzena de Março 
Os oito episódios de «Resistência» são exibidos no Museu do Aljube na segunda quinzena de Março Créditos / museudoaljube.pt

A série – uma co-produção da RTP e da produtora Duvideo – divide-se em oito temas, um por episódio, e reúne mais de uma centena de testemunhos, alguns inéditos.

No dia 19, serão exibidos o primeiro e segundo episódios – «As grades que nos guardaram» e «Os clandestinos». A 21, seguem-se o terceiro e o quarto: «A Mordaça» e «Anos de fogo».

A 26, são exibidos o quinto e o sexto episódios: «As lutas de um povo» e «Mulheres». No dia 28, às 18h (como nos restantes dias), o ciclo termina com «Legal q.b.» e «O longo adeus às armas» – os últimos dois episódios de uma série que se centra na oposição à ditadura fascista.

«Quem poderia ainda ser incomodado, tantos anos depois?»

A propósito do ciclo, a actriz Isabel Medina, viúva do realizador, afirma que «em 2000 comemoravam-se os 26 anos do 25 de Abril, e a RTP transmitia a série Resistência com realização de Luís Filipe Costa. No entanto, foi emitida em horário muito tardio, já na madrugada de 26, na RTP2. Quem poderia ainda ser incomodado, tantos anos depois?»

«A verdade é que parece ainda incomodar, 50 anos depois. Nenhuma homenagem foi feita pela RTP a um homem que tanto lhe deu. A série continua na sombra. E que bom seria emiti-la num horário adequado para as novas gerações que ignoram as histórias de luta de quem ajudou, com sacrifício da sua própria vida, a instaurar a liberdade», defende no portal do Museu do Aljube.

«Estamos a viver momentos de profunda viragem, de extremismos, de separação de águas. Tudo se torna claro, tanto do lado do indivíduo, como do colectivo», alerta.

«O 25 de Abril ligou-nos, apelou ao que de melhor há no ser humano: servir um Bem Maior, acabar com as diferenças, promover a igualdade. Não é utopia. É possível e sê-lo-á no futuro, assim o creio», defende, sublinhando que «SALVAR A MEMÓRIA é precioso. É fundamental».

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