«Vamos aproximar-nos gradualmente, é o nosso objetivo e a nossa meta, mas não penso que no espaço desta legislatura, ou deste orçamento, cheguemos a 1% do Orçamento do Estado para a Cultura», disse Luís Filipe Castro Mendes.
O ministro da Cultura, que está de visita a Macau, afirmou à Lusa que haverá um reforço orçamental para o sector no próximo ano, mas afastou uma resposta positiva a uma das principais reivindicações dos trabalhadores e outros agentes culturais.
A desilusão com o anúncio dos resultados dos últimos concursos do Apoio às Artes, com o afastamento de várias estruturas com trabalho reconhecido e a redução dos apoios a outras, uniu grande parte do sector em protestos que tiveram na dotação de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura uma das principais reivindicações.
Na discussão do Orçamento do Estado para este ano, a deputada do PCP Ana Mesquita confrontou o Governo com o subfinanciamento e contrapôs com o objectivo de «1% para a Cultura». Na altura, o primeiro-ministro chegou a dizer que se fosse deputado votava a favor da proposta do PCP, mas o Governo que lidera continua a marcar passo.
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