A Festa do Avante! divulgou hoje o programa de concertos e espectáculos que vai animar os mais de 30 hectares do recinto da Quinta da Atalaia com «música, teatro e cinema, e também desporto, artes plásticas, ciência, exposições, debates, apresentações de livros e onde não faltarão a gastronomia, os produtos regionais e o artesanato e muitos mais motivos de interesse».
Entre as novidades apresentadas pela organização destacam-se os duetos entre artistas, «com carreiras ligadas a Portugal», de diferentes géneros e gerações, permitindo ao público assistir a concertos completamente únicos e irrepetíveis, preparados exclusivamente para ser apresentados nos vários palcos da Festa do Avante!.
Anunciados estão já nomes como Manel Cruz e Aldina Duarte, Tim e Teresa Salgueiro, HMB e Lena D’Água, Brigada Victor Jara e Zeca Medeiros ou Prétu Xullaji e Scúru Fitchadú, Tristany e Cachupa Psicadélica que, entre muitos outros, vão partilhar os palcos com os Linda Martini, Budda Power Blues & Maria João e o guitarrista Pedro Jóia. À confirmação destes primeiros 44 artistas juntar-se-ão outras, que serão divulgadas pela organização até Setembro.
A pluralidade dos géneros musicais, «um critério que desde a primeira edição, em 1976, tem sido deliberada e escrupulosamente cumprido», é este ano reforçada com a música techno e electrónica da DJ Violet, «artista residente na mina – uma rave queer em espaços improváveis» que o mês passado assinou um manifesto, ao lado de nomes como os de Roger Waters e Rage Against the Machine, em solidariedade com o povo palestiniano.
O espectáculo de música clássica tem como mote a comemoração do centenário do PCP. Com o nome «A Revolução na Arte e a Arte na Revolução» é de salientar as «orquestrações sinfónicas originais sobre canções revolucionárias, com temas da Comuna de Paris, de Hanns Eisler e de Fernando Lopes-Graça. O trabalho de recriação destas canções foi entregue a três jovens compositores portugueses: Filipe Melo, Carlos Garcia e Ana Seara.»
A organização da Festa do Avante! garante o cumprimento de todas as normas de segurança e saúde, para mostrar «que é possível viver a vida, conviver e usufruir da arte e da cultura ao mesmo tempo que se protege a saúde».
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